A jornalista, roteirista e escritora americana Joan Didion morreu nesta quinta (23), aos 87 anos. A informação é do New York Times.

Didion morreu de complicações da doença da Parkinson, de acordo com e-mail enviado por executivo de sua editora.

“Didion ganhou destaque com uma série de artigos incisivos e investigativos na revista ‘Life’ e no ‘The Saturday Evening Post’, que exploraram as arestas da vida americana do pós-guerra”, escreveu o jornal americano.

“A Califórnia, seu estado natal, forneceu-lhe seu material mais rico. Em vinhetas nítidas e conhecedoras, ela capturou sua aspereza e beleza, seu papel como um ímã para colonos inquietos, sua promessa de ouro e passado que desaparecia rapidamente, e seu poder como laboratório cultural”.

Didion escreveu livros de ficção e não-ficção, entre eles Rastejando até Belém (1968), O Álbum Branco (1979) e O Ano do Pensamento Mágico (2005).

Também trabalhou em roteiros de filmes, como Os Viciados (1971), Confissões Verdadeiras (1981) e Íntimo & Pessoal (1996).