Missão da ONU acusa Maduro de crimes contra a humanidade
Uma missão indicada pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU acusou o governo da Venezuela de crimes contra a humanidade, e afirma que o presidente Nicolás Maduro e seus ministros do Interior e da Defesa "estavam cientes dos crimes"...
Uma missão indicada pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU acusou o governo da Venezuela de crimes contra a humanidade, e afirma que o presidente Nicolás Maduro e seus ministros do Interior e da Defesa “estavam cientes dos crimes”.
Segundo a missão, o presidente e os ministros “deram ordens, coordenaram atividades e forneceram recursos para avançar os planos e políticas sob os quais os crimes eram cometidos”.
Ainda segundo a missão, o Estado venezuelano deve julgar as pessoas responsáveis por execuções extrajudiciais, desaparecimentos forçados, detenções arbitrárias e tortura, e impedir novos atos semelhantes.
O relatório, de 411 páginas, foi publicado nesta quarta-feira (16). A missão investigou 223 casos de crimes, dos quais 48 são analisados em profundidade.
O texto identificou “padrões de violações e crimes altamente coordenados conforme políticas de Estado, e parte de uma conduta ampla e sistemática, portanto constituindo crimes contra a humanidade”.
A missão também investigou a Operación de Liberación del Pueblo (OLP), milícia chavista supostamente estabelecida para combater o crime. Segundo o relatório encomendado pela ONU, a missão investigou 140 operações ocorridas entre 2015 e 2017, que resultaram na morte de 413 pessoas, algumas assassinadas por tiro à queima-roupa.
Nicolás Maduro é também sistematicamente apoiado por Lula e pelo PT. Em janeiro de 2019, Gleisi Hoffmann foi à mais recente posse de Maduro. Naquele momento, Lula ainda estava preso em Curitiba.
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