Militares americanos são mortos na Jordânia e Biden culpa o Irã
Essas foram as primeiras mortes de tropas dos EUA na região desde o início da guerra entre Israel e o Hamas
Três militares americanos foram mortos e dezenas ficaram feridos em um ataque de drones na Jordânia, perto da fronteira com a Síria.
O presidente dos EUA, Joe Biden, atribuiu o ataque, que ocorreu no sábado, 27, a grupos apoiados pelo Irã.
“Embora ainda estejamos recolhendo os fatos deste ataque, sabemos que foi realizado por grupos militantes radicais apoiados pelo Irã que operam na Síria e no Iraque”, disse o presidente em comunicado.
Segundo a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, Biden foi informado sobre o ataque na manhã de domingo.
Essas foram as primeiras mortes de tropas americanas na região desde o início da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas.
Biden garantiu que os EUA “responsabilizarão todos os responsáveis no momento e da maneira que for escolhida”.
“Continuaremos o compromisso de combater o terrorismo. E não tenha dúvidas: responsabilizaremos todos os responsáveis no momento e da forma que escolhermos”, disse Biden no seu comunicado divulgado pela Casa Branca.
Pelo menos 34 pessoas estão sob observação para averiguar possíveis lesões cerebrais. Um agente ouvido pela Reuters disse que o ataque atingiu os arredores dos alojamentos onde os militares estavam.
O governo da Jordânia afirmou que o ataque ocorreu em uma base dos EUA na Síria, perto de sua fronteira. Segundo o porta-voz do governo da Jordânia Muhannad al Mubaidin, a ofensiva tinha como alvo a base americana de Al-Tanf, na nação vizinha.
Considerada aliada chave de Washington, a Jordânia faz fronteira com Israel e tem relações conturbadas com vizinhos como a Síria.
Atualmente, metade dos 11,5 milhões de jordanianos é considerada palestina. Desde o início da guerra em Gaza contra o Hamas, houve várias manifestações de apoio aos palestinos em Amã.
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