Militares americanos desaparecem em missão contra grupo Houthi
Dois militares americanos da equipe SEALs, elite da Marinha norte-americana, desapareceram durante uma missão perto da costa da Somália. Os militares realizavam uma operação de...
Dois militares americanos da equipe SEALs, elite da Marinha norte-americana, desapareceram durante uma missão perto da costa da Somália. Os militares realizavam uma operação de interceptação de um barco suspeito de transportar armas do Irã para os rebeldes houthis no Iêmen. As buscas por eles seguem nesta quarta-feira, 17.
Quem são os SEALs?
Os SEALs são uma força especial dos Estados Unidos, conhecida por realizar operações delicadas em pequenas equipes. A célebre captura e morte do terrorista Osama Bin Laden foi realizada por uma equipe desses militares altamente treinados.
Onde o incidente ocorreu?
O incidente com os militares desaparecidos ocorreu no Mar Arábico. Durante a operação, os SEALs embarcados no navio base USS Lewis B Puller deveriam abordar um barco a vela, tipo dhow, que já havia sido usado anteriormente para transportar armas do Irã, de acordo com a Marinha americana. A operação também contava com o apoio aéreo de helicópteros e drones.
Os detalhes do acidente
Um comunicado do exército americano relata que, durante uma manobra complexa para abordagem do barco a vela, um militar acabou sendo atingido por uma onda e caiu no mar. O segundo militar desaparecido teria pulado na água na tentativa de ajudar o companheiro de equipe. Ambos estão desaparecidos desde então.
Apesar das dificuldades da missão, as autoridades americanas reiteram que os SEALs são treinados para missões desse tipo e que as águas do Golfo de Aden são normalmente quentes.
Buscas pelos militares desaparecidos
Desde o incidente, buscas exaustivas estão sendo realizadas nas águas do Mar Arábico. Barcos da Marinha, helicópteros e drones estão sendo utilizados na operação de busca e resgate. O general Michael Erik Kurilla, comandante do exército dos EUA, afirma que “estamos fazendo todo o possível para resgatá-los”.
O que aconteceu com a tripulação?
O barco a vela interceptado carregava catorze pessoas e componentes para mísseis de médio alcance e sistemas de defesa aérea. Todos os tripulantes foram detidos e os componentes de armamento foram apreendidos.
Esses materiais seriam, provavelmente, transferidos para outra embarcação próxima à costa da Somália e utilizados pelos rebeldes houthis em ataques contra cargueiros no Mar Vermelho, uma importante rota comercial que liga a Ásia à Europa.
Os Estados Unidos têm realizado missões regulares de interceptação na região, visando impedir o transporte de armas para os houthis, um grupo de combatentes no Iêmen apoiados pelo Irã. Essas ações são parte da resposta americana ao aumento dos ataques a cargueiros por parte dos rebeldes houthis.
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