O gabinete do presidente da Argentina, Javier Milei (foto), divulgou neste sábado, 27 de julho, uma nota em que presta solidariedade a Israel pelo ataque atribuído pelas Forças de Defesa de Israel ao grupo terrorista libanês Hezbollah que atingiu um campo de futebol na cidade de Majdal Shams, deixando doze pessoas mortas e mais de 30 feridas.

“São estes atos de ódio à humanidade que Israel combate todos os dias, e que a República Argentina repudia e condena da forma mais enérgica possível. É por isso que a Argentina considera o Hezbollah uma organização terrorista desde 2019 e que neste o Hamas se juntou a essa lista.”

Na nota, o gabinete presidencial argentino reiterou o seu apoio a Israel “e às ações que deve tomar para se defender destes ataques”.

“A Argentina compartilha com Israel os valores ocidentais e o respeito pela vida e pela liberdade. Só existe o bem e o mal, e são esses atos de crueldade que demonstram quem está sem sombra de dúvida do lado do mal.”

De acordo com o serviço de ambulância Magen David Adom (MDA, na sigla em hebraico para “Estrela de David Vermelha”), as vítimas do ataque de hoje têm entre 10 e 20 anos. 

O Antagonista obteve vídeos que mostram o momento da explosão, parte do desespero subsequente de mulheres em aparente busca dos filhos, as equipes de profissionais de saúde levando rapidamente os feridos do campo de futebol em macas para as ambulâncias, além de imagens de três corpos cobertos no canto do campo, e de motocicletas e grades destruídas.

Milei também compartilhou postagem de seu subsecretário de Imprensa, o porta-voz Javier Lanari, que escreveu:

“Assassinaram uma dúzia de crianças que jogavam futebol em Israel. Nesta luta não há lugar para neutros mornos ou falsos neutros…”

O coronel Avichay Adraee, porta-voz das Forças de Defesa de Israel em língua árabe, revelou o nome do líder do Hezbollah que dirigiu o ataque: Ali Muhammad Yahya, comandante de um local de lançamento de foguetes na área de Chebaa, no sul do Líbano.

“Apesar das suas tentativas de negar: o Hezbollah é responsável pelo massacre em Majdal Shams e pela morte de crianças e rapazes no campo de futebol”, reforçou Adraee.

Outro porta-voz das FDI, Daniel Hagari identificou o foguete que atingiu Majdal Shams como um Falaq-1, feito no Irã.