Milei rebate Lula sobre Gaza: “Dois pesos e duas medidas”
Além de críticas as falas do presidente petista, Milei deixou claro que não concorda com as acusações de genocídio contra Israel
Em uma entrevista à CNN, o presidente argentino, Javier Milei, expressou sua discordância em relação às declarações do presidente Lula e de outros líderes latino-americanos que acusaram Israel de cometer genocídio em Gaza. Durante a entrevista, Milei criticou a postura dos líderes socialistas e afirmou que é condenável fazer esse tipo de condenação.
O presidente argentino deixou claro que não concorda com as acusações de genocídio contra Israel, afirmando que é importante avaliar cada situação de forma imparcial e sem preconceitos ideológicos. Ele ressaltou que é preciso evitar julgamentos precipitados e tomar cuidado para não generalizar as ações de um país inteiro com base em um conflito específico.
Milei também fez questão de ressaltar que as ditaduras são sempre prejudiciais. “Se as ditaduras são socialistas, está tudo bem. A ditadura é ruim. Sejam de direita, de esquerda, do que você quiser. De cima, de baixo, é ruim. Para eles não, se os ditadores forem eles, está tudo bem”, afirmou o presidente argentino.
Milei adia dolarização da Argentina para 2025
O presidente da Argentina, também em entrevista à CNN, descartou a dolarização da economia argentina ainda em 2024.
“Não creio que chegaremos lá antes das eleições legislativas do ano que vem, mas o objetivo continua existindo”, afirmou.
O libertário argentino já havia dito que a dolarização da economia só seria realizada após seu governo limpar o balanço do banco central e reformar o sistema financeiro do país. Milei, no entanto, não sinalizou datas para cumprir tais objetivos.
O fechamento do BC argentino
Na entrevista, Milei reafirmou que fechará a autoridade monetária da Argentina após a reforma do sistema financeiro do país.
“Podemos fazer todas as reformas que quisermos, mas se deixarmos o banco central viver, mais cedo ou mais tarde, políticos delinquentes vão usá-lo para roubar o povo”, disse.
A dolarização
Como mostrou Crusoé na reportagem “Dá para dolarizar, Milei?”, dolarizar a economia é abolir a moeda nacional e determinar a sua substituição pelo dólar, que passa a valer em todas as transações que envolvam as pessoas, as empresas e o Estado.
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