Milei quer “grupo dos nove” contra ditadura de Maduro
Javier Milei avalia reunir em Buenos Aires o bloco de países da região que não reconhece a vitória de Maduro. É uma aliança de nove países latinos que estão em contato permanente devido à crise em Caracas
Javier Milei avalia reunir em Buenos Aires o bloco de países da região que não reconhece a vitória de Maduro. É uma aliança de nove países latinos que estão em contato permanente devido à crise em Caracas.
A preocupação com as eleições na Venezuela pode levar a Argentina a formar um bloco junto a Costa Rica, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai.
O projeto foi relatado por importantes fontes da Casa Rosada que acompanham de perto o que se passa em Caracas, especialmente no que diz respeito aos seis requerentes de asilo que se opuseram a Nicolás Maduro e que permaneceram refugiados na embaixada argentina em Caracas, representada pelo Brasil, após a expulsão do corpo diplomático argentino.
A ideia do Governo é também promover uma Cimeira em Buenos Aires para abordar as questões e continuar a acordar posições face a uma situação que observam “cada vez mais complexa e radicalizada” pelo regime de Nicolás Maduro.
O tema já foi discutido pela ministra das Relações Exteriores, Diana Mondino, com seus homólogos da região e haveria um acordo para finalizá-lo, embora ainda sem data definida.
Mondino mantém contato “direto e permanente” com seus pares do grupo de nove países desde segunda-feira passada, 29 de julho.
A primeira posição conjunta do grupo de nove países foi logo na segunda-feira, 29 de julho, após a eleição, quando os países expressaram “sua profunda preocupação com o desenvolvimento das eleições presidenciais na República Bolivariana da Venezuela”
Pouco depois dessa mensagem, a Chancelaria Bolivariana, chefiada por Yvan Gil, decidiu expulsar o corpo diplomático de todos esses países. A decisão foi divulgada através de um comunicado onde se afirmava:
“A Venezuela expressa a sua mais firme rejeição às ações e declarações interferentes de um grupo de governos de direita, subordinados a Washington e abertamente comprometidos com os mais sórdidos postulados ideológicos do fascismo internacional, tentando reviver o fracassado e derrotado Grupo Lima.”
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