A Meta anunciou na sexta-feira, 12 de julho, que removerá as restrições às contas do ex-presidente Donald Trump (foto) no Facebook e no Instagram.

Os perfis haviam sido suspensos após a invasão do Capitólio, em 6 de janeiro de 2021. A maioria das principais redes sociais, incluindo o Twitter e o YouTube, também baniu o republicano.

A companhia restaurou as contas do ex-presidente dos Estados Unidos em janeiro de 2023. Na ocasião, a plataforma impôs restrições aos perfis e o republicano estava sujeito a sanções mais rápidas e severas caso violasse novamente as normas da Meta.

O objetivo, segundo a empresa, era impedir a reincidência em violações das políticas da companhia. 

Em comunicado divulgado na sexta-feira, a Meta afirmou que Trump, “como candidato do Partido Republicano (à presidência) não estará mais sujeito às sanções de suspensão reforçada”.

“Ao avaliar nossa responsabilidade de permitir a expressão política, acreditamos que a população americana deve poder ouvir os candidatos à Presidência nas mesmas condições (…).

Ao chegar a essa conclusão, também consideramos que essas penalidades foram uma resposta a circunstâncias extremas e extraordinárias, e não precisaram ser aplicadas.”

Trump lidera pesquisas

Pesquisas apontam que Donald Trump está na frente de Joe Biden na corrida presidencial de 2024. Segundo levantamento do Pew Research Center, o ex-presidente possui 44% das intenções de voto entre os eleitores registrados, enquanto Biden conta com 40%, e Robert F. Kennedy Jr., tem 15%.

A pesquisa, realizada entre 1º e 7 de julho com 9.424 adultos, revelou que apenas 24% dos eleitores acreditam que Biden é “mentalmente afiado”, em contraste com 58% que dizem o mesmo sobre Trump.

As preocupações sobre a saúde mental de Biden intensificaram-se após seu fraco desempenho no debate de 27 de junho.