Meta reafirma compromisso com direitos humanos em resposta à AGU
“As mudanças anunciadas visam a simplificar nossos sistemas para diminuir o exagero na aplicação de nossas políticas”, disse a companhia
Em resposta à Advocacia Geral da União (AGU), a Meta afirmou que a adoção das chamadas “notas da comunidade” em posts de redes sociais como Instagram e Facebook não comprometem a defesa de bandeiras como direitos humanos.
“A Meta está comprometida em respeitar os direitos humanos e seus princípios subjacentes de igualdade, segurança, dignidade, privacidade e voz”, afirmou a empresa em resposta encaminhada na noite desta segunda-feira, 13.
“Buscamos dar voz às pessoas; servir a todos; promover oportunidades econômicas; viabilizar que as pessoas se conectem e construam comunidades; manter as pessoas seguras e proteger a privacidade. Nossas políticas são um reflexo disso”, acrescenta.
“As mudanças anunciadas visam a simplificar nossos sistemas para diminuir o exagero na aplicação de nossas políticas e reduzir erros. Até agora, vínhamos usando sistemas automatizados para detectar violações a todas as políticas. Vamos concentrar o uso desses sistemas para lidar com violações de alta gravidade como terrorismo, exploração sexual infantil, drogas, fraudes e golpes”, acrescenta a Meta.
Na semana passada, a AGU oficiou a Meta a explicar detalhes sobre as mudanças na política de moderação de conteúdo nas redes sociais. O prazo terminou na noite desta segunda-feira, 13. Agora, a AGU vai avaliar as respostas para adotar novas medida de caráter judicial.
Liberdade de expressão e mudanças na Meta
Em vídeo publicado na semana passada, o diretor da Meta disse preocupado com tendências em outros países contra a liberdade de expressão.
Para Mark Zuckerberg, as alterações nas plataformas Facebook, Instagram e Threads vão “proteger a liberdade de expressão no mundo.”
Para isso, Zuckerberg afirmou que vai trabalhar ao lado do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump:
“Vamos pressionar governos ao redor do mundo que estão perseguindo companhias americanas, obrigando-as a censurar mais“, disse.
O movimento do diretor da Meta soa como uma grande revolução interna na empresa.
Desde sempre, Zuckerberg esteve próximo ao Partido Democrata.
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