Menina em coma após mascar maconha escondida em kinder ovo
Uma menina passou vários dias de coma por consumir maconha escondida pelos seus pais em um kinder-ovo. Os pais da criança admitiram a negligência à polícia
Uma menina passou vários dias de coma por consumir maconha escondida pelos seus pais em um kinder-ovo. Os pais da criança admitiram a negligência à polícia, explicando que eles próprios esconderam a substância na cápsula amarela dentro do Kinder.
A criança deixou o hospital no dia 2 de abril. Seu pai foi levado sob custódia policial e sua mãe teve liberdade para ser ouvida.
Durante a audiência policial, ambos admitiram a negligência e foram intimados a comparecer em tribunal por admissão prévia de culpa, por evasão de um progenitor às suas obrigações morais ou materiais e ao uso de estupefacientes.
Eles admitiram ter escondido a cannabis na cápsula amarela que supostamente continha um brinquedo dentro da guloseima, segundo informações da France Bleu. O casal é descrito pela acusação como socialmente bem integrado e “consumidor recreativo” de cannabis.
Mascar maconha
O incidente aconteceu na garagem de uma casa em Morlaàs, uma comuna francesa na região administrativa da Nova Aquitânia, no departamento dos Pirenéus Atlânticos.
Ao descobrir o pedaço de maconha, a menina começou a mastigá-lo. Sua mãe percebe isso e intervém limpando sua boca. Ela afirma que sua filha não engoliu a maconha. No dia seguinte, porém, a criança não acordou, o que obrigou os pais a contactar os serviços de emergência. Ela permaneceu em coma por vários dias antes de acordar no início dessa semana. Ela está melhor e sua condição se estabilizou.
A marca Ferrero, proprietária da marca Kinder, sublinhou a ausência de ligação entre a caixa e o produto Kinder, e afirmou que “a segurança dos seus consumidores é a sua principal prioridade e deseja uma boa recuperação à menina”.
PEC das drogas no Brasil
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), confirmou que pretende pautar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que criminaliza a posse e o porte de todas as drogas após o feriado de Páscoa. A expectativa é de que a votação ocorra a partir da segunda semana do mês de abril. O movimento é uma resposta ao Supremo Tribunal Federal (STF) que tem discutido a descriminalização do porte de maconha.
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