Mayorkas em perigo: Câmara Aprova Impeachment do Secretário de Segurança dos EUA
Secretário de Segurança Interna dos EUA, Alejandro Mayorkas, é alvo de um processo de impeachment aprovado pela Câmara.
O secretário de segurança interna dos EUA, Alejandro Mayorkas, poderá enfrentar um processo de impeachment, após um votação que aprovou a sua destituição por 214 votos a 213 na Câmara dos Representantes. Esta decisão, avançada principalmente por republicanos que culpam Mayorkas pelo aumento sem precedentes de migrantes na fronteira EUA-México, terá agora de ser apreciada pelo Senado, onde a proposta parece condenada ao fracasso.
Biden condena a votação como um “artifício político”
O presidente Joe Biden classificou a votação como um “ato flagrante de partidarismo inconstitucional” e um “artifício político”. Os opositores de Mayorkas o acusam de negligência em suas funções, destacando a sua inação na questão da segurança de fronteira.
Mais de 6.3 milhões de migrantes entraram ilegalmente nos EUA
Mais de 6.3 milhões de migrantes são conhecidos por terem entrado ilegalmente nos EUA desde 2021, o que torna a questão imigratória altamente polêmica diante das eleições de novembro. Esta é também uma das questões focais da campanha de Donald Trump para remover Biden do poder.
Os republicanos acusam Mayorkas de ser negligente no seu dever de segurança de fronteira
Os republicanos acusam Mayorkas de não cumprir seus deveres no que diz respeito à segurança da fronteira. O Secretário de Segurança Interna não prestou depoimento, apesar de ter se oferecido para fazê-lo, de acordo com um porta-voz do Departamento de Segurança Interna.
O último Secretário de Gabinete a ser destituído foi em 1876
A última vez que um Secretário de Gabinete foi destituído foi em 1876, quando o Secretário de Guerra William Belknap renunciou antes da votação. Segundo uma pesquisa de janeiro conduzida pela CBS, quase metade dos americanos considera a situação na fronteira como uma crise, com 63% querendo políticas mais “rigorosas”. A agência de Proteção de Fronteiras e Alfândega dos EUA indicou que as travessias de fronteira caíram 50% em janeiro.
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