Marinha filipina desloca navio de guerra para Palawan em meio à tensões no Mar do Sul da China
A Marinha Filipina deslocou um navio de guerra e direcionou-o para as águas ao redor da ilha de Palawan, que está de frente para o Mar do Sul da China
A Marinha Filipina deslocou um navio de guerra e direcionou-o para as águas ao redor da ilha de Palawan, que está de frente para o Mar do Sul da China com o objetivo de “proteger seus interesses marítimos”, conforme afirmou oficialmente um alto funcionário da Marinha. Essa medida pode provocar a irritação da China.
Os dias que precederam essa ação foram marcados por tensões na zona de de disputa marítima. Já o Comodoro Edward Ike De Sagon explicou que a presença do navio em Palawan “servirá como um lembrete para todos aqueles que ousarem desafiar nossa soberania, de que estamos sempre prontos e atentos”.
A missão do Navio de Guerra
Complementando, De Sagon acrescentou que também “reforçará os esforços de salvaguarda do domínio e interesses marítimos na fronteira ocidental do país”. Sua declaração escrita foi feita na terça-feira, mas só enviada na quarta-feira.
A deslocação da corveta de patrulha BRP Emilio Jacinto, ou PS35, aconteceu poucos dias após as Filipinas e os Estados Unidos da América realizarem exercícios marítimos conjuntos no Mar do Sul da China. Esse espaço tem sido palco de inúmeros conflitos territoriais entre Manila e Pequim.
Palawan e sua importância estratégica
A ilha de Palawan é uma das quatro bases adicionais que o exército dos Estados Unidos recebeu acesso no ano passado, através do Acordo de Cooperação de Defensa Avançada (EDCA) entre as Filipinas e seu aliado estratégico.
Além disso, a província é conhecida por suas abundantes áreas de pesca e suas praias imaculadas e apreciadas por turistas do mundo inteiro.
A China reclama soberania sobre quase todo o Mar do Sul da China, uma rota importante para o comércio internacional, com mais de 3 trilhões de dólares em transações comerciais anualmente. Essa rota marítima inclui partes das zonas econômicas exclusivas das Filipinas, Vietnã, Indonésia, Malásia e Brunei.
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