A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, denunciou que agentes da ditadura de Nicolás Maduro cercaram a casa da mãe, Corina Parisca de Machado, de 84 anos, nesta terça-feira, 7.

“Há algumas horas, agentes do regime cercaram a casa da minha mãe, colocaram postos de controle em toda a urbanização e sobrevoaram-na com drones. A energia também “acabou” na área. Minha mãe tem 84 anos, está doente, com problemas crônicos de saúde“.

E atacou o ditador:

“Maduro e companhia, vocês não têm limite para o seu mal. Covardes“, escreveu a opositora no X.

Não é a primeira vez que a residência da mãe de Corina Machado é alvo da intimidação das forças de Maduro.

Em 28 de novembro de 2024, viaturas do Serviço Nacional Bolivariano de Inteligência (SEBIN) cercaram a casa de Corina Parisca de Machado:

“Duas viaturas do SEBIN estacionaram duas vezes em frente à porta da casa da mãe de María Corina Machado, com sirenes ligadas e funcionários encapuzados rondando a entrada. Eles permaneceram no local por meia hora de cada vez e depois foram embora”, denunciou o Comando ConVzla na época.

Genro de Edmundo González

No mesmo dia, Rafael Tudares, genro do presidente eleito da Venezuela, Edmundo González, foi sequestrado por agentes do regime.

Tudares levava seus filhos à escola, em Caracas, quando foi capturado por “homens encapuzados“, segundo relatou González.

A Organização dos Estados Americanos (OEA) denunciou o sequestro dizendo tratar-se de um “novo ato de “pressão política“:

O secretário-geral da OEA, Luis Almagro, exigiu a libertação imediata de Rafael Tudares

“Exigimos a libertação imediata e incondicional de Rafael Tudares. A sua detenção ilegal é da responsabilidade do regime venezuelano e um novo e inaceitável ato de pressão política contra quem o Centro Carter e a comunidade internacional certificaram como vencedor nas eleições de Julho, algo que o regime continua sem refutar com provas“, escreveu no X.