María Corina convoca nova “mobilização global” contra farsa de Maduro
Manifestação marcada para 28 de setembro tem três objetivos centrais, segundo a líder da oposição venezuelana
Em meio à perseguição política promovida pela ditadura de Nicolás Maduro e ao exílio de Edmundo González na Espanha, a líder da oposição venezuelana, María Corina Machado (foto), convocou uma nova mobilização global pela liberdade na Venezuela.
A manifestação, marcada para 28 de setembro, tem três objetivos centrais, segundo María Corina: o reconhecimento de Edmundo González como o presidente eleito; que “Maduro compreenda que seu tempo está chegando ao fim”; e que o Tribunal Penal Internacional tome ações concretas para pôr fim aos crimes contra a humanidade na Venezuela.
A líder da oposição compartilhou nas redes sociais um vídeo que mostra celebridades venezuelanas e jornalistas em diferentes partes do mundo denunciando perseguição brutal do regime de Maduro depois das eleições de 28 de julho.
“Neste 28 de setembro, nós, venezuelanos, faremos o mundo inteiro ressoar. Todos unidos pela mesma causa: a liberdade da Venezuela”, afirmou María Corina em sua mensagem divulgada nas redes sociais.
Ela disse ainda que os milhões de venezuelanos em todo o mundo levantarão a voz para que Edmundo González seja reconhecido.
“O fim não chegou, mas vamos juntos até o fim”, afirmou no vídeo, que se encerra com uma breve mensagem de Edmundo González: “No dia 28, vou aderir”.
A opositora está escondida desde o início de agosto, dizendo temer por sua vida.
O exílio de González
Candidato da oposição na votação de 28 de julho, Edmundo González deixou a Venezuela no sábado, 7 de setembro, com destino à Espanha após solicitar asilo político ao país europeu.
Como mostrou O Antagonista, ele ficou abrigado em segredo na Embaixada da Holanda em Caracas durante mais de um mês antes de se esconder na residência do embaixador espanhol.
O ministro holandês das Relações Exteriores, Caspar Veldkamp, afirmou no domingo, 8, que decidiu atender a um pedido “urgente” da oposição no dia seguinte às eleições para acolher Edmundo “o tempo que fosse necessário”.A declaração do ministro consta de carta enviada ao Parlamento do país europeu. O documento relata que González optou por deixar a Embaixada da Holanda e “continuar a sua luta a partir da Espanha”.
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