Uma agência bancária do Barclays em Bolton, Inglaterra, teve as suas janelas quebradas e cobertas de tinta num ataque de manifestantes pró-Palestina.

Vidros quebrados estavam espalhados na calçada do lado de fora da filial na Market Street na manhã de segunda-feira, 3 de junho, enquanto tinta vermelha havia sido lançada no prédio.

É o mais recente incidente que atingiu o Barclays – que se juntou a uma lista crescente de empresas visadas devido à guerra entre Israel e o Hamas – nos últimos meses. Empresas como Starbucks, McDonald’s e Google também foram alvo.

Na sexta-feira, 31 de maio, quatro pessoas, com idades entre 20 e 37 anos, foram presas depois que duas filiais do Barclays em Manchester ficaram cobertas de tinta vermelha e pichações. O grupo de protesto Palestine Action disse que os ativistas foram responsáveis pelos danos.

Os manifestantes há muito afirmam que o Barclays tem ligações profundas com a indústria de defesa. A Campanha de Solidariedade à Palestina afirmou que o Barclays tem financiado as Forças de Defesa Israelenses.

“A nossa investigação identificou o Barclays como um grande financiador de empresas que armam Israel”, afirmou o grupo num relatório de investigação. “O banco Barclays mantém laços financeiros substanciais com empresas de armamento que fornecem armas e tecnologia militar a Israel, utilizadas nos seus ataques aos palestinianos.”

De acordo com a Campanha de Solidariedade à Palestina, o Barclays seria “cúmplice” nos ataques de Israel à população civil de Gaza porque detém 1,6 mil milhões de libras em ações e fornece empréstimos a empresas militares que fabricam tecnologia utilizada nas operações de Israel em Gaza.

Os laços do Barclays com a Elbit Systems, a empresa de defesa israelense é um foco constante para ativistas pró-Palestina.

O Barclays afirma que os manifestantes compreendem mal o seu negócio e condena as ações de vandalismo.