Mais de 300 estão desaparecidos após terremoto no Japão
Pelo menos 323 pessoas estão desaparecidas no Japão em decorrência do terremoto que atingiu a região central do país na primeiro...
Pelo menos 323 pessoas estão desaparecidas no Japão em decorrência do terremoto que atingiu a região central do país na primeiro dia do ano, segundo levantamento oficial divulgado nesta segunda, 8 de janeiro.
As autoridades japonesas também informaram que o número de mortos confirmados subiu para 168.
A cidade de Wajima, na península de Noto, no oeste japonês, concentra a maior parte dos desaparecidos.
As buscas são dificultadas pelas chuvas e pelo frio intenso, com temperaturas abaixo de zero e riscos de nevascas.
Além de mortos e desaparecidos, o terremoto causou estragos à infraestrutura das regiões atingidas.
Pouco menos de 20 mil casas na província de Ishikawa estão sem eletricidade e mais de 65 mil, sem água.
Quase 30 mil cidadãos tiveram que ser realocados em 404 abrigos disponibilizados pelo governo japonês.
Terremoto de magnitude 7,6
Com magnitude 7,6, o tremor chegou a ser sentido em Tóquio, a 300 quilômetros de distância do epicentro. O terremoto sacudiu a península de Noto, fina faixa de terra a cerca de cem quilômetros no mar.
Mais de 33 mil pessoas ficaram desabrigadas e foram levadas para centros de evacuação com acesso limitado a eletricidade e água.
Ao menos 26 mil residências continuam sem eletricidade em Ishikawa e 90 mil continuam sem água potável em duas regiões vizinhas.
Pelo menos 460 pessoas ficaram feridas no forte terremoto que atingiu o Japão no Ano Novo e nas centenas de tremores secundários dos dias seguintes.
Um tsunami, com ondas de mais de um metro de altura, atingiu a costa, danificando casas e estradas ao longo da orla marítima.
Na quinta-feira, 4, o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, classificou o terremoto como o “desastre mais grave” de Reiwa, era que começou com a ascensão ao trono do imperador japonês Naruhito, em 2019.
Cinturão de fogo
O Japão é um dos países do mundo com maior frequência de terremotos por estar localizado no chamado “cinturão de fogo” do Pacífico.
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