Maioria dos judeus americanos apoia operação em Rafah
Pesquisa revela consenso entre judeus nos EUA sobre ação militar em Gaza
Uma nova pesquisa realizada pelo Instituto de Política do Povo Judeu (JPPI), revelou um amplo consenso entre os judeus americanos, incluindo aqueles que apoiam o presidente Joe Biden, em favor de uma operação israelense em Rafah para eliminar o Hamas.
Esta posição se mantém apesar das advertências do Presidente Biden e das críticas do ex-presidente Donald Trump ao plano de ação de Israel.
De acordo com o levantamento, sete em cada dez respondentes que pretendem votar em Biden concordam que Israel deve entrar em Rafah. A oposição significativa vem principalmente de grupos identificados como “fortemente esquerdistas” (26%) e judeus que nunca visitaram Israel (21%).
A pesquisa também indica uma concordância generalizada com os apelos de Biden para que Israel intensifique os esforços para proteger civis em Gaza. Cerca de metade dos entrevistados classificados como “centristas” considera que as ações de Israel em Gaza estão no nível adequado, enquanto um pouco menos de 43% dos “fortemente esquerdistas” as consideram excessivamente agressivas.
Entre janeiro e março de 2024, houve mudanças significativas na percepção do apoio dos EUA ao esforço de guerra israelense. Enquanto houve um aumento notável entre os judeus politicamente centristas, considerando o apoio dos EUA insuficiente entre janeiro e fevereiro, de fevereiro a março, uma mudança notável ocorreu entre os esquerdistas, com mais de um quarto agora acreditando que os EUA apoiam Israel excessivamente.
Além disso, a pesquisa questionou os respondentes sobre os ataques do senador Chuck Schumer ao primeiro-ministro Binyamin Netanyahu, nos quais ele pediu novas eleições em Israel. A maioria dos conservadores, tanto moderados quanto firmes, discorda de Schumer, afirmando que ele não tinha o direito de fazer tal afirmação.
Entre os esquerdistas, embora a maioria acredite que Israel deveria realizar eleições, a maioria dos que se inclinam para o progressismo diz que Schumer não tinha que fazer tal comentário. Apenas os esquerdistas mais radicais acreditam que Schumer tinha o direito de pedir novas eleições.
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