Maduro rejeita oferta de asilo no Panamá
Ditador pediu ao presidente do Panamá que governasse seu país e não tentasse se meter nos assuntos da Venezuela
O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro (foto), rejeitou na sexta-feira, 9 de agosto, a proposta de asilo do presidente do Panamá, José Raúl Mulino.
Por meio do canal estatal VTV, Maduro pediu ao presidente do Panamá que governasse seu país e não tentasse se meter nos assuntos venezuelanos.
Mais cedo, Mulino disse à CNN que daria asilo ao ditador como uma “ponte” para que ele fosse a um terceiro país.
“Se essa é a contribuição, o sacrifício que o Panamá tem que fazer, oferecendo nosso solo para que esse homem e sua família possam deixar a Venezuela, o Panamá o faria sem dúvida”, afirmou o presidente panamenho.
Na sexta-feira, 9 de agosto, a líder oposicionista venezuelana María Corina Machado já havia afirmado que ofereceria “garantias, salvo-conduto e incentivos” para que Maduro deixasse o poder.
“Estamos decididos a avançar em uma negociação. Será um processo de transição complexo, delicado, no qual uniremos toda a nação”, disse María Corina em entrevista à AFP.
O Conselho Eleitoral Nacional (CNE) da Venezuela, que declarou vitória de Maduro, não apresentou as atas eleitorais passadas mais de duas semanas do pleito. O CNE é controlado pelo chavismo.
Como mostramos, María Corina Machado se dispôs a entregar ao governo brasileiro as atas de apuração própria das eleições presidenciais venezuelanas de 28 de julho.
“Podemos entregar as atas eleitorais ao governo do Brasil, e a qualquer outro governo do mundo que quiser constatar a validez do que temos”, disse María Corina em entrevista a O Globo.
Apuração da base de María Corina e González aponta vitória do candidato opositor com 67% dos votos.A chefe da missão de observação eleitoral do Centro Carter, Jennie Lincoln, também afirmou que Edmundo González venceu o ditador na votação de 28 de julho na Venezuela.
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