Maduro confisca barco indígena que conduziu Corina Machado
O homem que alugou sua embarcação para que a líder da oposição María Corina Machado pudesse chegar ao seu evento no estado de Apure foi destituído de seu instrumento de trabalho
O homem que alugou sua embarcação para que a líder da oposição María Corina Machado pudesse chegar ao seu evento no estado de Apuere foi destituído de seu instrumento de trabalho.
Em 22 de maio, grupos chavistas bloquearam o caminho terrestre da líder da oposição venezuelana, de modo que ela teve que seguir um caminho alternativo.
Machado teve, então, que embarcar em uma “curiara”, barco de fabricação indígena, e navegar pelo rio para chegar ao local do evento e prosseguir com sua agenda. “Hasta el final”, gritaram os moradores de Apure.
Nas últimas horas circulou um vídeo no qual a Guarda Nacional Bolivariana é vista ativando uma operação nas margens do rio exigindo documentação do barco e do motor. Segundo a mídia Infobae, O barqueiro foi detido, interrogado e, ao ser libertado, fugiu do país.
A perseguição contra a líder da oposição se dá das formas mais covardes, sendo recorrentes as retaliações contra aqueles que lhe dão suporte.
No fim de maio, Maduro mandou fechar hotéis que receberam Corina Machado e seus aliados. As razões pelas quais os estabelecimentos são fechados não são comunicadas aos responsáveis. Eles chegam, pedem documentos, revisam e fecham. Alguns recebem o horário de fechamento, que varia de um mês a três meses, e outros dizem que é um período indeterminado.
Simulação da simulação das “eleições” presidenciais
O Conselho Nacional Eleitoral anunciou, tal como fez com o referendo sobre Essequibo, que as eleições presidenciais da Venezuela, previstas para o dia de 28 de julho também terão uma simulação.
Durante uma conferência de imprensa, o presidente da CNE, Elvis Amoroso, informou que será “no próximo dia 30 de junho”, ou seja; um mês antes. No entanto, não detalhou se estará em todos os centros de votação montados para as eleições.
O presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Nicolás Maduro, anunciou que no domingo, 9 de junho, será realizado “um grande exercício 1×10”, ou seja, cada um dos seus militantes deverá trazer dez pessoas.
Mas Maduro lançou-lhes mais um desafio: cada Brigada deve trazer uma pessoa que não tenha votado no chavismo. “Bairro por bairro, rua por rua, como parte de uma iniciativa para consolidar a organização e capacidade de resposta do povo venezuelano face aos desafios atuais. Porque somos a verdadeira opção de quem quer a Paz”, disse Maduro.
A União Europeia não supervisionará as eleições porque a CNE revogou o seu convite.
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