Los Angeles: gestão negligente e políticas woke agravam tragédia
Reservatório vital foi esvaziado antes da tragédia; corpo de bombeiros é criticado por priorizar políticas ideológicas
O incêndio que devastou a região de Pacific Palisades, em Los Angeles, expôs uma combinação de má gestão e prioridades administrativas focadas em agendas woke, que desviaram recursos de áreas críticas e comprometeram a capacidade de resposta ao desastre
Apesar disso, grande parte da imprensa tradicional segue atribuindo a tragédia exclusivamente às mudanças climáticas, evitando questionar o papel das autoridades e do uso ineficiente de vastos recursos disponíveis.
Janisse Quiñones, diretora do Departamento de Água e Energia de Los Angeles (LADWP), está sob intensa pressão após o colapso do abastecimento hídrico durante o combate às chamas.
Contratada em maio com um salário anual de aproximadamente R$ 3,75 milhões, Quiñones liderou a desativação do reservatório de Santa Ynez, com capacidade para 443 milhões de litros de água potável – equivalente ao consumo diário de 1,2 milhão de pessoas.
A decisão, tomada para realizar reparos no reservatório, deixou os bombeiros sem acesso a esse recurso vital em plena temporada de incêndios.
O problema foi agravado por hidrantes inoperantes na região, uma falha conhecida há meses e não corrigida. Enquanto isso, cortes no orçamento do Corpo de Bombeiros, promovidos pela prefeita Karen Bass, retiraram cerca de R$ 100 milhões de áreas essenciais, comprometendo ainda mais a infraestrutura para emergências.
Paralelamente, o Corpo de Bombeiros de Los Angeles (LAFD) enfrenta críticas por priorizar políticas ideológicas em detrimento da eficiência operacional. Recentemente, a vice-chefe do LAFD, Kristine Larson, socióloga de formação, gerou indignação ao afirmar, em um vídeo que viralizou, que “as vítimas estavam no lugar errado” durante os incêndios, em defesa de práticas de contratação alinhadas à ideologia woke.
Larson, responsável pelo Departamento de Equidade e Recursos Humanos da corporação, reforçou sua posição ao desdenhar preocupações sobre a capacidade técnica de bombeiros selecionados sob esses critérios.
Essa postura gerou reações imediatas. O senador Ted Cruz classificou as prioridades da Califórnia como “equivocadas”, enquanto a jornalista Laura Ingraham destacou que o episódio simboliza “o que há de errado” na gestão pública do estado.
Nas redes sociais, internautas criticaram o foco desproporcional em políticas identitárias, que consumiram mais de R$ 5 milhões do orçamento do LAFD em 2022-2023, enquanto áreas críticas, como o combate a incêndios, sofrem com cortes e falta de manutenção.
Além disso, o histórico de Quiñones na PG&E, empresa envolvida em incêndios devastadores na Califórnia, como o Camp Fire, que resultou em indenizações de R$ 67,5 bilhões, aumenta os questionamentos sobre sua nomeação.
Aparentemente, agendas ideológicas e prioridades administrativas equivocadas têm desviado o foco da principal missão de proteger vidas.
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