Livros didáticos da UNRWA radicalizaram palestinos
Relatório mostra como UNRWA doutrinou várias gerações de palestinos nas escolas com conteúdos didáticos radicais que glorificam o conflito com Israel
Livros didáticos utilizados em escolas de Gaza administradas pela Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) estão no centro de mais um escândalo após um relatório do Instituto para o Monitoramento da Paz e Tolerância na Educação Escolar (IMPACT-se).
O estudo, focado na revisão dos currículos escolares na região, revela conteúdos que promovem a radicalização de estudantes palestinos há gerações.
O relatório aponta para exemplos específicos nos materiais didáticos, como um mapa do Oriente Médio em um livro de geografia que exclui completamente o Estado de Israel, substituindo por “Palestina”; um livro de história que narra a batalha de 1968 entre o exército israelense e palestinos, exaltando a coragem destes últimos em usar cinturões explosivos; e um livro de química que incentiva os alunos a analisarem os tipos de químicos em bombas de fósforo supostamente lançadas por Israel.
Marcus Sheff, CEO do IMPACT-se, destacou a ligação inegável entre a UNRWA e o Hamas, especialmente no contexto educacional, revelado no currículo adotado nas escolas com a radicalização de jovens que participaram dos atentados de 7 de outubro.
Israel divulgou evidências mostrando que pelo menos 12 funcionários da UNRWA tiveram participação ativa nos massacres de 7 de outubro, com pelo menos 30 outros assistindo, e cerca de 1.500 funcionários da agência em Gaza possuindo vínculos ativos com grupos terroristas.
A política educacional da UNRWA, que adota os materiais didáticos emitidos pela Autoridade Palestina sem alterações, apesar de não atenderem aos padrões de neutralidade da ONU, contribui para a perpetuação de uma visão distorcida e conflituosa, indo contra os princípios declarados de promover direitos humanos, resolução de conflitos e tolerância.
Este cenário não é uma novidade. Estudos anteriores já haviam demonstrado como os materiais da UNRWA contribuem para a incitação ao ódio e a glorificação do martírio e da jihad contra Israel, contradizendo a narrativa diplomática de coexistência pacífica.
As descobertas atuais e históricas convergem para a urgência de uma revisão educacional que promova a paz e a compreensão mútua, escancarando a radicalização nas escolas como um obstáculo fundamental à resolução do conflito.
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