Vários líderes de países ocidentais condenaram o ataque sem precedentes do Irã na noite de sábado, 13, e expressaram forte apoio a Israel.

Os Estados Unidos, o Reino Unido, a Alemanha, o Canadá, a Dinamarca, a Argentina, a Noruega e a República Checa condenaram o ataque do Irã.

O presidente dos EUA, Joe Biden, e o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, reafirmaram o compromisso do país com a segurança de Israel. O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, disse que o Reino Unido “continuará a defender a segurança de Israel”.

O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, afirmou que o Canadá “condena inequivocamente os ataques aéreos do Irã contra Israel”, acrescentando: “Apoiamos o direito de Israel de se defender e ao seu povo destes ataques”.

O Ministério das Relações Exteriores da Alemanha também expressou solidariedade a Israel. 

O presidente argentino, Javier Milei, afirmou que “expressa a sua solidariedade e compromisso inabalável com o Estado de Israel”.

Já o Ministério das Relações Exteriores do Chile afirmou que o país “condena o uso da força”, mas não se manifestou explicitamente sobre o Irã. O Ministério das Relações Exteriores do México expressou “profunda preocupação com o ataque do Irã”, mas não condenou diretamente Teerã.

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchez, afirmou apenas que o governo está “acompanhando os acontecimentos no Oriente Médio com a mais profunda preocupação” e disse que as suas embaixadas permanecerão abertas “para apoiar os espanhóis na região”.

O Irã lançou cerca de 300 drones e mísseis contra Israel. Segundo os militares israelenses, 99% dos projéteis disparados durante a noite foram interceptados pelas defesas aéreas.

Essa foi a primeira ofensiva do Irã ao território de Israel desde o início da guerra contra o Hamas, grupo terrorista aliado do Teerã.

A possibilidade de uma ofensiva iraniana em território israelense começou a ser levantada depois de o líder supremo, Ali Khamenei, prometer que “o regime sionista será punido” após ataque a consulado iraniano em Damasco, na Síria, no último dia 1º. Um dos principais generais do Irã, Mohammad Reza Zahedi, morreu no ataque.