Em 2024, muitos líderes globais enfrentaram uma crescente desaprovação entre seus cidadãos. Uma combinação de desastres naturais, crises econômicas e políticas internas complicadas contribuiu para esse quadro. Este artigo examina os líderes mais afetados pela perda de apoio popular e as causas subjacentes a essa situação.

Cada líder enfrentou dificuldades específicas que agravaram problemas preexistentes, resultando em um descontentamento significativo da população. Crises econômicas, respostas inadequadas a emergências e decisões controversas de políticas foram fatores comuns por trás do aumento da desaprovação.

Por que Yoon Suk-yeol Encabeça a Lista de Impopularidade?

Yoon Suk-yeol, presidente da Coreia do Sul, atingiu a maior taxa de desaprovação em 2024, com 79,5%. Sua administração foi duramente criticada pela resposta insatisfatória a enchentes em Seul, em um cenário de economia estagnada que impactou negativamente a classe média. A declaração de lei marcial por razões de segurança nacional, percebida como uma tentativa de autogolpe, gerou grandes protestos e oposição do Parlamento, aumentando seu desagrado público.

Fatores que Afetaram a Popularidade de Olaf Scholz

O chanceler alemão, Olaf Scholz, enfrenta 76% de desaprovação, principalmente devido à crise energética e à inflacão crescente. A guerra na Ucrânia causou um aumento nos custos de energia, e a percepção de inação governamental para mitigar esses impactos deteriorou ainda mais sua imagem política.

Outros Líderes com Baixa Popularidade em 2024

• Emmanuel Macron: O presidente da França viu sua desaprovação subir para 70% após implementar uma reforma previdenciária impopular e sem consulta ao Parlamento, desencadeando protestos contínuos.
• Petr Fiala: Na República Tcheca, 68% desaprovam o primeiro-ministro devido a políticas de austeridade, incluindo aumentos de impostos, contrariando promessas eleitorais.
• Justin Trudeau: No Canadá, a popularidade de Trudeau caiu para 67% em meio a conflitos internos e um crescente déficit orçamentário.
• Karl Nehammer: Com 62,5% de desaprovação na Áustria, Nehammer foi criticado por um impasse político ao recusar coalizão com o partido majoritário.
• Pedro Sánchez: Na Espanha, com 60% de desaprovação, Sánchez foi alvo de críticas devido à alta inflação e escândalos políticos.
• Recep Tayyip Erdoğan: Enfrentando 59,8% de desaprovação na Turquia, Erdoğan lidou com inflação descontrolada e acusações de autoritarismo.
• Fumio Kishida: O primeiro-ministro japonês teve 59% de desaprovação, impactado por escândalos políticos e desafios demográficos.
• Jonas Gahr Støre: Na Noruega, Støre tem 58,3% de desaprovação, sobretudo devido à crescente desigualdade social e inflação.

Consequências da Desaprovação de Líderes Globais

O descontentamento com lideranças políticas frequentemente resulta em instabilidade econômica e social, além do fortalecimento de forças opositoras. Diante dos desafios atuais, reações governamentais insatisfatórias intensificam o apelo por mudanças. Há uma tendência crescente por ações que promovam transparência, eficiência econômica e justiça social.