Líderes de Hamas e Jihad Islâmica se reúnem com aiatolá do Irã
Ismail Haniyeh e Ziyad Al-Nakhaleh estão no país para acompanhar a posse do recém-eleito presidente iraniano Masoud Pezeshkian
O chefe da ala política do Hamas, Ismail Haniyeh, e o secretário-geral da Jihad Islâmica Palestina, Ziyad Al-Nakhaleh, se reuniram nesta terça-feira, 30, com o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, o principal patrocinador do terrorismo no Oriente Médio.
Segundo a agência de notícias iraniana IRNA, as lideranças terroristas estão em Teerã para a posse do recém-eleito presidente iraniano Masoud Pezeshkian.
Na segunda, 29, o novo presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, se reuniu com Nakhaleh e prometeu manter o apoio do país à “resistência palestina” contra Israel.
A relação do Irã com o terrorismo
O Irã é reconhecido por seu apoio a grupos terroristas como Hezbollah, no Líbano, e Hamas, em Israel. A República Islâmica oferece suporte financeiro, treinamento e armas a essas organizações, fortalecendo suas capacidades de operação contra Israel.
Em abril, o Irã lançou cerca de 300 drones e mísseis contra Israel. Segundo os militares israelenses, 99% dos projéteis disparados foram interceptados pelas defesas aéreas.
Essa foi a primeira ofensiva do Irã ao território de Israel desde o início da guerra contra o Hamas, grupo terrorista aliado do Teerã.
Alckmin também acompanha a posse de Pezeshkian
Como mostramos, o vice-presidente Geraldo Alckmin foi escolhido para comandar a comitiva brasileira que foi a Teerã para a posse do novo presidente do país, Masoud Pezeshkian. Eleito no início do mês e prometendo um governo “reformista”, o novo presidente deve substituir Ebrahim Raisi, que morreu em um acidente em maio.
Ex-deputado, Pezeshkian se elegeu em uma votação marcada pelo desânimo dos eleitores do país, onde menos da metade dos eleitores apareceram no primeiro turno para dar seu voto. Agora, com o poder investido pelo cargo, vem a parte mais difícil: como um dito reformista, Pezekshian terá de cumprir as reformas que prometeu, contra um establishment onde todas as cartas são marcadas pelo aiatolá Ali Khamenei.
Em seu discurso após a vitória, o presidente-eleito —originário da etnia azeri, que fica no noroeste do país— prometeu uma maior proximidade de Teerã com o Ocidente, principalmente a respeito do seu programa de enriquecimento de urânio, que poderia levar à produção de bombas atômicas.
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