“Levaria à 3° guerra mundial”, diz ministro sobre queda da Ucrânia
"Precisamos deste dinheiro ontem, não amanhã, não hoje. Se não protegermos a Ucrânia, a Ucrânia cairá. O sistema de segurança global será destruído e todos terão de encontrar um novo sistema de segurança", alertou Shmygal
Ao apelar por “fundos” para poder proteger o seu país, o primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmygal, afirmou que a queda da Ucrânia na guerra contra a Rússia pode levar à “III Guerra Mundial.”
“Precisamos deste dinheiro ontem, não amanhã, não hoje. Se não protegermos a Ucrânia, a Ucrânia cairá. O sistema de segurança global será destruído e todos terão de encontrar um novo sistema de segurança”, alertou Shmygal em declarações ao canal britânico, BBC.
O primeiro-ministro ucraniano observou que uma hipotética queda do seu país diante da Rússia levaria a “muitos conflitos, muitos tipos de guerras e, no final, isto levaria à 3° Guerra Mundial“.
Shmygal apelou ainda ao Congresso dos Estados Unidos que aprove o projeto de lei sobre os fundos destinados a ajudar a Ucrânia, que se encontra há tempos bloqueado.
O político ucraniano manifestou um “otimismo cauteloso” sobre a possibilidade da Câmara dos Deputados dos EUA aprovar o pacote de ajuda financeira a Kiev.
A Câmara norte-americana deverá votar este sábado, 20, um pacote de ajuda à Ucrânia que incluiria também ajuda a Israel.
O presidente dos EUA, Joe Biden, comprometeu-se a assinar imediatamente a medida se os legisladores autorizarem a liberação do dinheiro, depois de vários meses de atrasos no Congresso norte-americano.
Ajuda da União Europeia
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, revelou na quarta-feira que é “uma questão de dias e semanas” até os países da União Europeia (UE) enviarem os sistemas de defesa antiaérea que a Ucrânia tem incessantemente pedido.
“Isto não é uma questão de meses, é uma questão de dias e semanas”, disse Michel, em declarações aos jornalistas no final do primeiro dia de reunião do Conselho Europeu, em Bruxelas.
“É muito importante cumprirmos com as nossas promessas e posso assegurar-vos que todos os intervenientes estão fazendo o possível para acelerar [a produção de munições], completou presidente do Conselho Europeu, que parafraseou as palavras que Zelensky tem repetido: “Não precisamos de mais palavras, eles precisam de mais armas”.
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