Lá fora o petrolão não morreu
Se no Brasil os envolvidos na roubalheira descoberta pela Lava Jato tentam apagar a história, nos Estados Unidos os órgãos de investigação trabalham para mapear o propinoduto e punir os "cleptocratas" do esquema, diz a Crusoé. "Nos Estados Unidos, o legado da Lava Jato continua firme, de pé...
Se no Brasil os envolvidos na roubalheira descoberta pela Lava Jato tentam apagar a história, nos Estados Unidos os órgãos de investigação trabalham para mapear o propinoduto e punir os “cleptocratas” do esquema, diz a Crusoé.
“Nos Estados Unidos, o legado da Lava Jato continua firme, de pé. No país com a legislação anticorrupção mais avançada do mundo, não pairam dúvidas sobre os pagamentos de propinas apontados pela força-tarefa brasileira. Depois de traçarem as próprias conclusões sobre essas transferências ilícitas, os americanos agora querem saber onde o dinheiro roubado foi parar.
Na quarta, 17, o Departamento do Tesouro anunciou a criação do Programa de Recompensas de Recuperação de Ativos da Cleptocracia, que pagará prêmios de até 5 milhões de dólares, o equivalente a 24 milhões de reais, a quem fornecer informações que levem à identificação de destinatários de propinas da Odebrecht (atualmente Novonor) e da Braskem, o braço petroquímico da empreiteira. ‘Este é um valor considerável que pode fazer muita diferença, pois sabemos que programas semelhantes atraíram inúmeras denúncias’, diz o advogado americano Hunter Carter, especialista em corrupção que atende clientes da América Latina, em Nova York.”
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