Kremlin critica exercício de armas nucleares da Otan
“No contexto da guerra quente travada no conflito na Ucrânia, tais exercícios apenas levam a uma nova escalada de tensões”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov
O Kremlin criticou o exercício anual de armas nucleares da Otan por agravar ainda mais as tensões em torno da guerra na Ucrânia: “No contexto da guerra quente travada no conflito na Ucrânia, tais exercícios apenas levam a uma nova escalada de tensões”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, segundo a agência russa Interfax.
Peskov omitiu que a Rússia não apenas realiza repetidamente manobras com as suas forças nucleares e coloca as armas em alerta máximo no conflito pela Ucrânia, mas também ameaça usar ela própria os mísseis.
A Otan iniciou o exercício “Steadfast Noon” de duas semanas para defender o território da aliança com armas nucleares. Segundo informações da sede em Bruxelas, estarão envolvidos cerca de 2.000 militares de 8 bases aéreas e mais de 60 aeronaves.
O chefe do Kremlin, Vladimir Putin, iniciou recentemente uma mudança na doutrina nuclear que permite o uso de armas nucleares, mesmo que a Rússia veja a sua existência ameaçada pelo uso de armas convencionais. Isto seria para dissuadir o Ocidente de permitir a libertação de armas de longo alcance exigidas pela Ucrânia para ataques contra alvos militares no interior da Rússia.
59% dos ucranianos confiam em Volodymyr Zelensky
Em setembro de 2024, 59% dos ucranianos disseram confiar em Volodymyr Zelensky, enquanto 37% não confiam nele. Estes números permaneceram inalterados desde maio de 2024, de acordo com o Instituto Sociológico Internacional de Kiev (KMIS).
De acordo com o vice-diretor do KMIS, Anton Hrushetsky, a confiança no Presidente Zelenskyy na Ucrânia é atualmente bastante elevada, “especialmente tendo em conta as dificuldades da guerra, o futuro incerto e possíveis ações individuais malsucedidas da equipe governamental”. Porém, na sua opinião, uma parte significativa da população oscila entre a confiança e a desconfiança, dependendo das notícias e decisões atuais do presidente e da sua equipe.
Russo condenado a 21 anos de prisão por “alta traição”
Um tribunal russo condenou um residente da península ucraniana da Crimeia, anexada à Rússia, a 21 anos de prisão por “alta traição”. O serviço secreto doméstico russo FSB anunciou isso na segunda-feira, 14 de outubro. O homem da cidade de Sebastopol é acusado de transmitir segredos militares à Ucrânia.
O homem teria sido recrutado pelo serviço secreto doméstico ucraniano SBU em 2022, citaram agências de notícias russas a filial regional do FSB. Ele foi considerado culpado de transmitir informações sobre a localização das forças russas em Sebastopol. A cidade é o porto de origem da Frota Russa do Mar Negro.
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