Katy Perry vai ao espaço com tripulação 100% feminina
Missão da Blue Origin marca primeiro voo suborbital só com mulheres

A Blue Origin lançou nesta segunda-feira, 14, sua primeira missão espacial com uma tripulação composta exclusivamente por mulheres.
O voo, batizado de NS-31, partiu do deserto do Texas às 9h30 (horário de Brasília) e durou cerca de 11 minutos, ultrapassando a Linha de Kármán, fronteira internacionalmente reconhecida do espaço a 100 km de altitude.
Entre as seis passageiras estava a cantora pop Katy Perry, que afirmou ter realizado um sonho de 15 anos.
Ao seu lado viajaram Lauren Sánchez, jornalista e piloto, noiva do fundador da Blue Origin, Jeff Bezos; Gayle King, apresentadora americana; Aisha Bowe, ex-cientista da Nasa; Amanda Nguyen, ativista dos direitos civis e primeira mulher vietnamita a ir ao espaço; e Kerianne Flynn, produtora de cinema.
Durante o voo suborbital, a cápsula se separou do propulsor principal após o lançamento e continuou sua trajetória até o espaço, proporcionando alguns minutos de gravidade zero.
As tripulantes puderam flutuar livremente e observar a Terra do espaço. A cápsula retornou à superfície com segurança utilizando paraquedas.
A missão representa a 11ª viagem tripulada da empresa e reforça o foco da Blue Origin no turismo espacial. Lauren Sánchez teve papel central na concepção do projeto, selecionando uma equipe “diversa” e colaborando com estilistas para criar trajes espaciais sob medida para o grupo.
A Blue Origin destacou que todos os sistemas funcionaram como previsto, e o propulsor do foguete, reutilizável, pousou verticalmente, seguindo o padrão das missões anteriores da empresa.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (1)
Fabio B
14.04.2025 16:28Quando o critério principal para compor uma tripulação espacial deixa de ser competência técnica e passa a ser o sexo, então algo está profundamente errado... Celebrar esse tipo de seleção como progresso é tão absurdo quanto escolher um cirurgião baseado no gênero, não na qualificação. Não vou torcer contra, mas o espaço, assim como a sala de cirurgia, não perdoa simbologias vazias.