A Justiça de Portugal (foto) mandou soltar nesta segunda-feira, 13, as cinco pessoas presas na semana passada sob acusação de corrupção e tráfico de influência, incluindo o chefe de gabinete do primeiro-ministro António Costa, informa a agência Reuters.

A eclosão do escândalo fez Costa renunciar ao cargo na terça-feira passada, 7, e o presidente de Portugal convocar eleições legislativas antecipadas, marcadas para 10 de março do ano que vem, com vistas à formação de um novo governo.

O juiz do caso em Lisboa retirou as acusações de corrupção e prevaricação contra os cinco acusados, entre eles o chefe de gabinete de Costa, Vitor Escária —que acabou exonerado—, e Diogo Lacerda Machado, apontado pela imprensa portuguesa como “melhor amigo” do ex-premiê. Machado teve de pagar fiança de 150 mil euros (cerca de R$ 790 mil).

Todos os libertados continuam sob investigação da Promotoria por supostas irregularidades do governo em projetos de lítio e hidrogênio verde e na construção de um centro de armazenamento de dados.