Julia Wandelt se arrepende de afirmar ser Madeleine McCann
Descubra a história insólita de Julia Wandelt, que se arrependeu de afirmar nas redes sociais ser a criança britânica desaparecida, Madeleine McCann.
Os rumores que surgiram nas redes sociais cerca de um ano atrás, de que Madeleine McCann, a criança britânica desaparecida há mais de uma década em Portugal, estava viva e atualizando um perfil no Instagram, foram rapidamente desmascarados. A protagonista desta história, Julia Wandelt, agora diz que daria tudo para voltar atrás.
Os detalhes da história insólita
No ano passado, Julia Wandelt, de 22 anos, causou polêmica ao alegar nas redes sociais que era Madeleine McCann, a jovem britânica que desapareceu na Praia da Luz, em Portugal, há 16 anos. Esta controversa versão dos fatos ganhou grande visibilidade e levantou novas teorias da conspiração em torno de um dos desaparecimentos infantis mais famosos da história.
Julia mantinha uma conta no Instagram com o nome @iammadeleinemccan, agora inacessível, na qual compartilhava detalhes de suas suspeitas. Ela afirmava não ter lembranças da infância e necessitar de um teste de DNA para confirmar sua identidade, ao mesmo tempo em que alegava ser ignorada pelos investigadores britânicos e poloneses.
As consequências
Na sequência da repercussão, a polícia da Polônia declarou não haver fundamento nas alegações de Julia e a família da jovem também negou as afirmações, mencionando que ela “mente e manipula” e que não segue a medicação prescrita pelos psiquiatras.
Julia revelou recentemente à BBC que se arrepende de ter compartilhado suas suspeitas nas redes sociais. “Nunca quis machucar ninguém – incluindo os McCanns. Eu realmente queria saber quem eu sou”, disse. Ela também alertou sobre o perigo das redes sociais, afirmando que “elas podem te destruir“.
Um caso ainda sem fim
O caso Madeleine McCann permanece sem resolução. A menina desapareceu de um resort no Algarve, Portugal, em 3 de maio de 2007, enquanto seus pais jantavam nas proximidades. O desaparecimento gerou uma enorme campanha publicitária e várias teorias da conspiração.
Os pais de Madeleine foram temporariamente considerados suspeitos pelo DNA encontrado em um carro alugado, mas foram posteriormente inocentados. Em 2020, as autoridades britânicas e alemãs identificaram Christian Brueckner, um traficante de drogas condenado e molestador de crianças, como suspeito.
Recentemente, em maio de 2022, o promotor alemão Hans Christian Wolters afirmou que os detetives “têm certeza de que” Brueckner é o responsável pelo desaparecimento de Madeleine, embora ele ainda não tenha sido formalmente acusado em relação a este caso.
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