Pelo menos 150 jornalistas deixaram a Rússia desde o início dos ataques de Moscou à Ucrânia, em 24 de fevereiro. É o que mostra um levantamento feito pelo site independente russo Agentstvo.

Nos últimos dias, o governo de Vladimir Putin (foto) apertou ainda mais o cerco contra a imprensa e as redes sociais. Diversos veículos e plataformas saíram do ar e foram banidos do noticiário russo os termos “guerra”, “ataque”, “declaração de guerra” e “invasão”. Além disso, como mostramos, na última sexta (4), o presidente russo sancionou a lei que criminaliza “fake news” sobre a guerra.

Entre os que deixaram o país estão jornalistas de meios independentes, como o jornal Novaia Gazeta e o site Meduza, e de veículos de estrangeiros, como Bloomberg e BBC.