Johnson: “Já fizemos o suficiente pela Ucrânia? A resposta honesta é não”
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson (foto), publicou neste domingo (6), em The New York Times, um artigo pedindo mais apoio à Ucrânia, diante da invasão russa. "Nunca na minha vida vi uma crise internacional onde a linha divisória entre o certo e o errado tenha sido tão nítida...
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson (foto), publicou neste domingo (6), em The New York Times, um artigo pedindo mais apoio à Ucrânia, diante da invasão russa.
“Nunca na minha vida vi uma crise internacional onde a linha divisória entre o certo e o errado tenha sido tão nítida, enquanto a máquina de guerra russa desencadeia sua fúria sobre uma democracia legítima. O ataque imprudente da Rússia à usina nuclear de Zaporizhzhia nos lembra o quão graves são os riscos para todos.”
Segundo Johnson, o Ocidente ainda não fez tudo o que podia pela Ucrânia.
“Já fizemos o suficiente pela Ucrânia? A resposta honesta é não. O ato de agressão de Vladimir Putin deve fracassar e ser visto como um fracasso. Não devemos permitir que ninguém no Kremlin escape impune.”
O premiê disse que a Ucrânia não tinha “perspectivas sérias” de entrar para a Otan em um futuro próximo. Ele afirmou que os países da Aliança estavam dispostos a responder às preocupações expressas por Putin por meio de negociações. “Agora, está claro que a diplomacia nunca teve uma chance”.
Johnson propôs uma lista de seis tópicos que o Ocidente deve adotar para auxiliar os ucranianos: mobilizar uma coalizão humanitária internacional, fornecer mais equipamentos de defesa, aumentar as sanções econômicas, impedir que a postura da Rússia seja normalizada, manter aberta a via diplomática e aumentar a presença da Otan no mundo.
Esse último ponto, segundo ele, “inclui não apenas fortalecer o flanco leste da OTAN, mas também apoiar países europeus não pertencentes à OTAN que estão potencialmente em risco de agressão russa, como Moldávia, Geórgia e as nações dos Balcãs ocidentais“.
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