Jogadores e torcedores do Real Madrid alvos do Estado Islâmico?
O grupo terrorista islâmico promoveria um ataque à equipe madrilena e aos seus adeptos, quer no estádio de Santiago de Bernabéu, quer no ônibus do Real Madrid.
Foi divulgado, esta segunda-feira, 17 de junho, que um dos alvos principais da operação terrorista do Estado Islâmico desmantelada na semana passada na Espanha eram os jogadores de futebol e torcedores do Real Madrid.
Duas mensagens interceptadas pelas autoridades europeias e pelo FBI descobriram que o grupo terrorista Estado Islâmico promoveria um ataque à equipe madrilena e aos seus adeptos, quer no estádio de Santiago de Bernabéu, quer no ônibus do Real Madrid.
Na semana passada a Guarda Civil espanhola e o FBI divulgaram uma megaoperação à maior rede online de divulgação da propaganda do Estado Islâmico da atualidade, que resultou na detenção de nove pessoas na Espanha e na interrupção de diversos canais de informação online utilizados para converter e radicalizar terroristas.
Os visados da propaganda terrorista, “lobos solitários” que se tornariam mártires após executarem os ataques, foram incentivados a atacar a equipe principal e os adeptos que se encontrassem no estádio de futebol ou em festejos, em pleno centro da Espanha.
Na sexta-feira, 14 de junho, uma operação internacional, que envolveu países europeus e os EUA, desmantelou “uma infraestrutura crítica” na internet e “interrompeu” plataformas de comunicação ligadas ao grupo terrorista Estado Islâmico, além de deter nove suspeitos na Espanha, segundo informou a Europol.
Segundo a agência policial europeia, os servidores suportavam múltiplos meios de comunicação ligados ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI) e eram utilizados para difundir propaganda “jihadista” e mensagens que incitavam ao terrorismo.
Esta operação começou há dois anos após a detecção da tradução para língua espanhola de conteúdos terroristas ligados à referida organização e terminou com ações contra os servidores que alojavam os conteúdos terroristas.
“Os sítios web e os canais de comunicação, tais como estações de rádio, uma agência noticiosa e conteúdos das redes sociais, tinham um alcance global. Comunicavam diretivas e ‘slogans’ do Estado Islâmico em mais de trinta línguas, incluindo espanhol, árabe, inglês, francês, alemão, dinamarquês, turco, russo, indonésio e pastó (Afeganistão). Foram descobertos vários ‘terabytes’ de informação”, afirmou a Europol.
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