Jair Bolsonaro: o homem de Moscou
As atrocidades perpetradas por Vladimir Putin contra a Ucrânia e sua população civil nos últimos dias não foram capazes de compadecer Jair Bolsonaro (foto), diz a Crusoé. O presidente brasileiro preferiu a indisfarçável simpatia ao autocrata russo. "A questão é que a tal 'neutralidade' apregoada nos últimos...
As atrocidades perpetradas por Vladimir Putin contra a Ucrânia e sua população civil nos últimos dias não foram capazes de compadecer Jair Bolsonaro (foto), diz a Crusoé. O presidente brasileiro preferiu a indisfarçável simpatia ao autocrata russo.
“A questão é que a tal ‘neutralidade’ apregoada nos últimos dias pelo presidente Jair Bolsonaro é algo claramente farsesco. Quando Vladimir Putin já concentrava mais de 150 mil soldados para invadir a Ucrânia, Bolsonaro pisou no Kremlin e se apressou em dizer que o Brasil era solidário ao autocrata e que Putin buscava a paz. Até então, podia-se até alegar que o governo brasileiro não estava totalmente a par da situação que se agravaria mais adiante. Contudo, com a guerra instalada, o Brasil seguiu solidário ao presidente russo.”
“A posição pró-Rússia empurra o governo para a companhia de países governados pela esquerda. Ao se abster na OEA, por exemplo, o bolsoesquerdismo se uniu a países simpáticos ao bolivarianismo, como Nicarágua, Bolívia e Argentina, que também não assinaram a declaração. Na política interna, Bolsonaro se alinha ao PT e ao PSOL, que enxergam o mundo sob a ótica antiamericana. Nos últimos dias, os extremos se entrelaçaram, quando Lula também tentou preservar a Rússia.”
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