Itamaraty apoia recondução de Guterres como secretário-geral da ONU
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil divulgou nesta terça-feira (8) nota em apoio à recondução do português António Guterres ao cargo de secretário-geral das Nações Unidas...
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil divulgou nesta terça-feira (8) nota em apoio à recondução do português António Guterres ao cargo de secretário-geral das Nações Unidas.
Guterres ocupa o cargo desde janeiro de 2017. O mandato de secretário-geral da ONU é de cinco anos, e a tradição é que eles sejam reconduzidos —a única exceção recente é o egípcio Boutros Boutros-Ghali, vetado pelos EUA em 1996.
Em sua nota de apoio, o Itamaraty diz que o ex-primeiro-ministro português “enfrentou, com perseverança, o desafio sem precedentes da pandemia da Covid-19, promoveu plano de reforma das Nações Unidas e contribuiu para promoção dos direitos humanos”.
Leia abaixo a íntegra da nota da Chancelaria brasileira:
“O governo brasileiro recebeu com satisfação a decisão do Conselho de Segurança das Nações Unidas de recomendar a recondução de António Guterres ao cargo de Secretário-Geral das Nações Unidas (mandato 2022-2027). A recomendação conta com o decidido apoio do governo brasileiro.
Ex-Primeiro-Ministro de Portugal (1995-2002), ex-Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados (2005-2015), Guterres iniciou sua gestão como Secretário-Geral da ONU em 2017, após ser eleito, por aclamação, pela Assembleia Geral das Nações Unidas. Durante seu mandato enfrentou, com perseverança, o desafio sem precedentes da pandemia da Covid-19, promoveu plano de reforma das Nações Unidas e contribuiu para promoção dos direitos humanos.
Como fundador da ONU e candidato a assento não permanente do Conselho de Segurança (mandato 2022-2023), o Brasil estende seu firme apoio ao Secretário-Geral António Guterres e renova seu compromisso de continuar a trabalhar, de forma construtiva, com base nos princípios constitucionais e inspirado pelos objetivos que nortearam a criação das Nações Unidas, em busca da resolução pacífica de controvérsias, da primazia do direito internacional e do fortalecimento do papel de seus Estados membros nos mecanismos de governança, com vistas a uma Organização cada vez mais representativa e eficaz.”
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