Itália vê pobreza aumentar de forma desenfreada Itália vê pobreza aumentar de forma desenfreada
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Itália vê pobreza aumentar de forma desenfreada

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Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 25.03.2024 16:30 comentários
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Itália vê pobreza aumentar de forma desenfreada

Descubra como o aumento da pobreza na Itália desafia a economia e quais são as medidas para a recuperação justa.

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Itália vê pobreza aumentar de forma desenfreada
Fonte: reprodução / reuters

Em uma análise recente dos desafios enfrentados pela Itália, dados alarmantes vieram à tona, destacando um cenário socioeconômico preocupante. No coração da Europa, a Itália testemunha o aumento da pobreza, alcançando marcas históricas que chamam a atenção de especialistas e da população em geral. Neste artigo, exploraremos as nuances dessa situação e as perspectivas futuras para o país.

Os números, por si só, são bastante reveladores. De acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas (ISTAT), a Itália viu o número de pessoas vivendo em “pobreza absoluta” aumentar para 5,75 milhões em 2023. Isso representa 9,8% da população, um incremento marginal em comparação com os 9,7% registrados em 2022, mas ainda assim, o mais alto desde 2014, quando a série atual de dados teve início.

O que significa viver em pobreza absoluta na Itália?

A pobreza absoluta é definida pelo ISTAT como a condição daqueles que não têm recursos suficientes para adquirir bens e serviços essenciais para manter um padrão de vida aceitável. Esse conceito traduz-se na incapacidade de participar ativamente na sociedade, sendo relegado às suas margens. A revelação desses números traz à tona um paradoxo: enquanto a economia do país teve uma recuperação notável após as recessões causadas pela Covid-19, uma parcela considerável da população permaneceu vulnerável.

Como a retirada de subsídios impacta a pobreza?

Em resposta ao crescente desafio da pobreza, o governo italiano, liderado por Giorgia Meloni, decidiu eliminar gradativamente um subsídio de alívio à pobreza – a “renda do cidadão”, introduzida primeiramente em 2019. Este auxílio havia ajudado cerca de um milhão de famílias a sair da pobreza, de acordo com o ISTAT. Em contrapartida, o ano de 2024 marca a substituição desse subsídio por uma medida mais restrita, focada principalmente em indivíduos fisicamente incapazes de trabalhar. Tal decisão tem sido motivo de preocupação entre economistas e o Banco da Itália, que alertam para o potencial impacto negativo sobre os grupos mais vulneráveis.

Qual é a perspectiva para o futuro?

Diante desse cenário, uma pergunta se faz presente: o que o futuro reserva para a Itália no que tange ao combate à pobreza? Especialistas argumentam que, enquanto medidas de estímulo econômico e criação de empregos são essenciais, é igualmente importante garantir a implementação de redes de segurança social eficazes. Elas são fundamentais para proteger aqueles em situações vulneráveis. Além disso, políticas inclusivas e sustentáveis podem pavimentar o caminho para uma recuperação econômica que beneficie todas as camadas da sociedade.

Conclui-se, portanto, que o aumento da pobreza na Itália é um lembrete potente das disparidades que ainda persistem mesmo em nações com economias fortes. Ao mesmo tempo em que o país busca avançar em direção à recuperação econômica, fica claro que os esforços devem ser redobrados para assegurar que ninguém seja deixado para trás. Uma Itália mais inclusiva e justa é o objetivo que muitos almejam e pelo qual continuam lutando.

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