Itália proíbe barriga de aluguel no exterior e reforça proteção à família
O governo italiano aprovou uma lei que proíbe a prática de barriga de aluguel no exterior, buscando proteger mulheres de exploração e fortalecer a estrutura familiar. A medida impede que cidadãos italianos recorram à barriga de aluguel em outros países, prática já proibida dentro da Itália. Para os defensores da nova legislação, o objetivo é...
O governo italiano aprovou uma lei que proíbe a prática de barriga de aluguel no exterior, buscando proteger mulheres de exploração e fortalecer a estrutura familiar.
A medida impede que cidadãos italianos recorram à barriga de aluguel em outros países, prática já proibida dentro da Itália. Para os defensores da nova legislação, o objetivo é evitar que mulheres sejam tratadas como “fábricas de bebês”, garantindo maior proteção à dignidade feminina.
A aprovação da lei também corrige uma lacuna legal que permitia que famílias italianas contratassem serviços de barriga de aluguel no exterior, retornando ao país com crianças nascidas sob essas condições. Agora, as autoridades italianas têm mecanismos para impedir essa prática, o que foi elogiado por grupos que defendem a regulamentação mais rígida da família e da maternidade.
Os parlamentares que apoiaram a medida destacaram a importância de fortalecer o conceito de família tradicional, ressaltando o papel central de pais e mães biológicos na criação de filhos. Segundo os legisladores, a nova lei garante que as crianças nasçam e cresçam em ambientes estáveis, com vínculos familiares sólidos. “Estamos protegendo o interesse das crianças, assegurando que elas sejam criadas em um ambiente seguro e com amor”, afirmou um senador.
Além disso, a aprovação alinha-se com os ensinamentos da Igreja Católica, que se opõe fortemente à prática de barriga de aluguel. O Papa Francisco, em diversas ocasiões, classificou a prática como “deplorável”, pedindo sua proibição universal. O pontífice argumenta que a barriga de aluguel viola a dignidade tanto da mulher quanto da criança, afirmando que esse processo se baseia muitas vezes na exploração de mães em situações de vulnerabilidade. Segundo o Papa, “uma criança é sempre um presente e nunca deve ser parte de um contrato comercial”.
A oposição da Igreja à barriga de aluguel reflete seu posicionamento em outras questões relacionadas à família e à reprodução, sempre defendendo a dignidade humana. A nova legislação também representa um cumprimento das promessas de campanha do governo, reforçando o compromisso de proteger as famílias italianas e as mulheres contra práticas que possam ser vistas como exploratórias.
Com a aprovação da lei, a Itália assume uma posição de liderança na Europa em legislações que priorizam a proteção da família, influenciando possivelmente o debate sobre o tema em outros países do continente.
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