Israel: Terrorista eliminado atuava como “jornalista” da Al Jazeera
Ismail Al-Ghoul era membro da força de elite do grupo terrorista Hamas e participou dos ataques de 7 de outubro, segundo as FDI
As Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram que o repórter da Al Jazeera Ismail Al-Ghoul (foto) foi eliminado após ataque realizado na quarta-feira, 31 de julho, na Cidade de Gaza. Segundo os militares israelenses, ele era membro da Nukhba, força de elite do grupo terrorista Hamas, e participou dos ataques de 7 de outubro.
Em publicação nas redes sociais, o porta-voz das FDI, Daniel Hagari, afirmou que Ismail al-Joul atuava nos últimos meses como jornalista da Al Jazeera, a emissora estatal do regime islâmico do Qatar.
“Um documento de 2021 encontrado nos computadores da organização terrorista Hamas capturados na Faixa de Gaza detalha uma lista de milhares de operacionais do braço militar da organização e confirma que em 2021 Al-Jul era engenheiro na divisão de Gaza do Hamas.
Apesar das falsas tentativas do Hamas e da Al Jazeera de apresentar Al-Joul como um jornalista decente – ele era um terrorista ativo na organização terrorista Hamas”, escreveu Hagari no X.
Além de sua participação nos massacres no sul de Israel, Al-Ghoul também instruiu outros membros do grupo terrorista sobre como gravar e distribuir vídeos de ataques a tropas israelenses, de acordo com as FDI.
“Esta atividade é parte integrante da ação militar da organização terrorista”, dizem as FDI.
“A FDI e o Shin Bet estão fazendo todos os esforços para atacar e eliminar terroristas que participaram do massacre de 7 de outubro e continuarão a fazê-lo”, acrescentaram.
Rafael Rozenszajn, porta-voz das Forças de Defesa de Israel nascido no Brasil, também se manifestou sobre a morte de Al-Ghoul: “O mais triste é ver a mídia acreditando nas mentiras do Hamas”.
O ataque aéreo de quarta-feira também matou o cinegrafista da Al Jazeera Ramy El-Rify.
Desde o início da guerra contra o Hamas, a Al Jazeera tem sido alvo de críticas por parte da classe política de diferentes espectros ideológicos por sua agenda anti-Israel.
Em fevereiro, as FDI apresentaram imagens e documentos que mostram que outro jornalista palestino da emissora era também comandante da ala militar do Hamas em Gaza.
Megafone do Hamas
Em entrevista a Crusoé, o presidente do Instituto de Pesquisa de Mídia no Oriente Médio (MEMRI, na sigla em inglês), Yigal Carmon, classificou a emissora como “o megafone do Hamas”.
O MEMRI monitora mais de 100 canais árabes e islâmicos diariamente. De todos os canais monitorados, Carmon destacou o trabalho da Al Jazeera.
“A Al Jazeera é o megafone do Hamas. O Qatar deu a eles um canal 24 horas por dia. A guerra começou com uma declaração de guerra na Al Jazeera na manhã do sábado, 7 de outubro”, disse.
“Eles criam o terror e daí chegam e dizem que são mediadores. ‘Nós temos boas relações com eles’, dizem. Mas por que eles têm boas relações com os terroristas? O que os terroristas estão fazendo na capital do Qatar há anos? Eles são os comandantes. É loucura.”
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