As Forças de Defesa de Israel (FDI) informaram a retirada de tropas militares da cidade de Khiam, no sul do Líbano, em meio ao acordo de cessar-fogo com o Hezbollah.

Segundo o exército israelense, ainda haverá militares em áreas destacadas na região sul do Líbano em prontidão para agir contra qualquer ameaça.

O acordo de cessar-fogo prevê a retirada de militares israelenses de todas as áreas do sul do Líbano até o final de janeiro de 2025. Já o Hezbollah tem a obrigação de sair da região do rio Litani, a cerca de 30 quilômetros com a fronteira e desmantelar sua infraestrutura no sul.

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O Comando Central dos EUA (CENTCOM) anunciou o general Michael Kurilla realizou visitas a Beirute, capital do Líbano, para monitorar a retirada das tropas.

“Este é um primeiro passo importante na implementação de uma cessação duradoura das hostilidades e estabelece a base para o progresso contínuo”, disse Kurilla.

As forças de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) entraram em Khiam para inspecionar a estrada e verificar a retirada do exército de Israel.

Violação de cessar-fogo

No início de dezembro, o grupo terrorista do Hezbollah descumpriu o acordo de cessar-fogo com Israel após um ataque com dois morteiros contra as Forças de Defesa de Israel (FDI) na área do Monte Dov.

O exército israelense afirmou que os projéteis caíram em áreas desocupadas e não causaram feridos ou vítimas.

No X, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu uma resposta:

“O tiroteio do Hezbollah no Monte Dov constitui uma grave violação do cessar-fogo e Israel responderá com força.

Estamos determinados a continuar a fazer cumprir o cessar-fogo e a responder a qualquer violação por parte do Hezbollah: uma violação pequena será tratada como grave”, escreveu o primeiro-ministro.

As Forças de Defesa de Israel disseram que os projéteis caíram em áreas desocupadas e não causaram feridos ou vítimas.

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