Israel responde a ameaça do Hezbollah: “Seria destruído”
Hassan Nassrallah afirmou nesta terça que“lugar nenhum será poupado dos nossos foguetes” em caso de conflito com Israel
O ministro de Relações Exteriores de Israel, Israel Kantz, respondeu às ameaças feitas pelo líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, nesta quarta-feira, 19 de junho, sobre uma eventual guerra aberta entre o Estado judeu e os terroristas libaneses.
“Estamos nos aproximando do momento de decidir mudar as regras do jogo contra o Hezbollah e o Líbano“, disse Kantz no X, antigo Twitter.
“Numa guerra total, o Hezbollah será destruído e o Líbano será gravemente atingido”, acrescentou.
Nassrallah afirmou nesta terça que“lugar nenhum será poupado dos nossos foguetes” em caso de conflito com Israel. Ele também afirmou que os terroristas agiriam “sem regras” e “sem limites”.
Desde a interrupção da Guerra do Líbano de 2006, Israel e o Hezbollah tem apenas trocado ofensivas bélicas pontuais. Os episódios se intencificaram desde o início do atual conflito em Gaza.
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Quão perigoso é o Hezbollah?
Jonathan Schanzer, ex-analista do Tesouro americano especializado em financiamento ao terrorismo e atual vice-presidente sênior de pesquisa da Fundação para a Defesa das Democracias, comentou no X a ameaça do líder do grupo terrorista libanês.
“Nasrallah está ameaçando uma guerra regional. Isto poderia potencialmente atrair a Grécia ou outros países que veem a segurança de Chipre – um Estado-Membro da União Europeia – como um interesse de segurança nacional.
Acrescento também que o Reino Unido tem bases em Chipre. Na verdade, os britânicos derrubaram alguns desses mísseis e drones iranianos em 13 de abril. Não consigo imaginar que eles ficariam de lado se Chipre fosse atacado diretamente.
Por último, Chipre se prepara ‘agora’ para acolher refugiados libaneses. Esta é a função autodesignada do país durante tempos de guerra, coordenada com os EUA, Reino Unido e outros.
Em outras palavras, Nasrallah está ameaçando o mesmo país onde poderia salvar dezenas de milhares de libaneses.”
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