Israel redefine área humanitária após uso para disparos do Hamas
Em comunicado, as Forças de Defesa de Israel disseram estar se preparando para “operar à força” contra grupos terroristas na região
As Forças de Defesa de Israel promoveu nesta segunda-feira, 22, a redefinição da área humanitária na Faixa de Gaza, solicitando aos civis palestinos que deixem temporariamente os bairros orientais de Khan Yunis.
Segundo os militares israelenses, o ajuste foi necessário devido ao repetido lançamento de foguetes contra Israel a partir da área humanitária.
Em comunicado, as FDI disseram estar se preparando para “operar à força” contra grupos terroristas na região.
“Devido à atividade terrorista significativa e ao lançamento de foguetes contra o Estado de Israel a partir da parte oriental da área humanitária em Gaza, permanecer nesta área tornou-se perigoso. Nesse sentido, neste momento, a área humanitária será ajustada. O ajustamento está sendo realizado de acordo com informações precisas que indicam que o Hamas incorporou infraestruturas terroristas na área definida como área humanitária.
O alerta precoce aos civis está sendo feito para mitigar os danos à população civil e manter os civis afastados das áreas de combate.
As FDI estão prestes a operar à força contra as organizações terroristas e, portanto, apelam à população remanescente nos bairros orientais de Khan Yunis para evacuarem temporariamente para a área humanitária ajustada em Al-Mawasi.
Os apelos à evacuação temporária estão sendo comunicados aos residentes através de mensagens SMS, chamadas telefônicas e transmissões mediáticas em árabe.
As FDI continuarão agindo contra a organização terrorista Hamas, que utiliza os civis de Gaza como escudo humano para as suas atividades e infraestruturas terroristas.”
A nova operação das Forças de Defesa de Israel em Khan Yunis acontece três meses após os militares israelenses se retirarem da região.
Como mostrou O Antagonista, na primeira operação militar realizada em Khan Yunis, as FDI localizaram um túnel que foi utilizado pelo Hamas para esconder membros de primeiro escalão do grupo terrorista e manter aproximadamente 12 reféns em cativeiro.
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