Israel planeja cerco em Gaza para libertar últimos reféns
Plano inclui evacuação de civis, bloqueio de ajuda humanitária e aumento da pressão militar para desmantelar operações do Hamas
O governo de Israel, liderado por Benjamin Netanyahu, avalia impor um cerco total ao norte de Gaza com o objetivo de isolar o Hamas e forçar a libertação de reféns capturados.
O plano, elaborado pelo general da reserva Giora Eiland (foto), prevê a evacuação de civis e o bloqueio da entrada de ajuda humanitária na região, que o Hamas utiliza como base de operações. Segundo Netanyahu, a medida é urgente, pois seu governo estima que apenas metade dos 97 reféns israelenses capturados ainda estejam vivos.
A proposta foi detalhada durante uma reunião a portas fechadas e gerou reações mistas no parlamento israelense. Enquanto Amit Halevi defendeu a estratégia, Gideon Sa’ar recusou o cargo de ministro da Defesa, expressando preocupações sobre as repercussões legais e humanitárias do cerco.
A situação na fronteira norte com o Líbano agrava ainda mais a crise. Recentes ataques do Hezbollah, que visaram civis em Haifa e no Vale de Jezreel, elevaram a tensão na região. As Forças de Defesa de Israel responderam com ataques direcionados e eficientes. Segundo editorial do Jerusalem Post, enquanto Israel busca neutralizar terroristas, grupos como Hezbollah e Hamas seguem atacando civis indiscriminadamente.
Na arena global, Israel enfrenta crescente escrutínio sobre a viabilidade do cerco e suas implicações humanitárias. O bloqueio à entrada de ajuda, apesar de ser uma medida estratégica para pressionar o Hamas, pode aumentar ainda mais o sofrimento da população de Gaza.
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