Israel elimina 3 membros do alto escalão do Hamas em Rafah
Cidade no extremo sul de Gaza é considerada o último bastião do grupo terrorista
Três membros do alto escalão da polícia do Hamas em Rafah foram mortos em um ataque das Força de Defesa de Israel contra um veículo no bairro de Tel al-Sultan, a oeste da cidade.
Os terroristas mortos são o diretor de investigações Ahmed al-Yakoubi, seu vice, Ayman al-Rantisi, e Ibrahim Shatt.
Na sexta-feira, 9, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ordenou um plano de retirada da população civil da cidade de Rafah, no extremo sul da Faixa de Gaza.
A cidade é considerada o último refúgio dos moradores de Gaza. Ao anunciar a ocupação temporária da cidade, Netanyahu afirmou ainda que a cidade é o último bastião do Hamas.
Netanyahu rebate proposta do Hamas
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, rejeitou a última proposta de cessar-fogo do Hamas, que continha mais demandas do que contrapartidas.
“Não conseguiremos alcançar esses acordos e esses tratados de paz e normalização sem derrotar o Hamas”, disse Netanyahu na quarta-feira, 7.
Segundo o primeiro-ministro israelense, “o dia seguinte é o dia seguinte ao Hamas. Todo o Hamas”.
Ele também afirmou ter “agarrado uma série de acordos de paz proeminentes” e que Israel estaria “em termo de meses” a derrotar o Hamas em Gaza.
O que propôs o Hamas?
Reportagem da revista al-Akhbar, que cobre o Oriente Médio e tem acesso direto ao Hamas, publicou detalhes da nova proposta dos terroristas palestinos de troca de prisioneiros feita a Israel.
A exigência principal do grupo terrorista para avançar com qualquer acordo é o fim total das atividades militares de Israel na Faixa de Gaza, incluindo operações no espaço aéreo.
A proposta especifica que, inicialmente, seriam libertados prisioneiros considerados vulneráveis: mulheres, crianças, doentes e idosos. Em troca, Israel deveria liberar todos os prisioneiros palestinos que se encaixam nesses grupos, além de homens com 50 anos ou mais que estão detidos.
O Hamas queria ainda a libertação de aproximadamente 1.500 outros prisioneiros palestinos que Israel mantém sob custódia, incluindo 500 condenados por crimes de homicídio, que atualmente cumprem penas de prisão perpétua.
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