Israel está em estado de alerta máximo, “contando os minutos até um ataque do Irã”, conforme relatado pela Rádio do Exército de Israel nesta segunda-feira, 5. As tensões escalaram após a morte do chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã na última quarta-feira, durante uma visita para a inauguração do presidente iraniano Masoud Pezeshkian.

Os esforços dos Estados Unidos para convencer o Irã de evitar um ataque de grande escala foram ignorados. A morte de Haniyeh, um golpe duro no prestígio do regime iraniano, mostrou ao mundo a vulnerabilidade das defesas do Irã, que frequentemente utiliza proxies terroristas para atacar Israel e outros inimigos.

O governo iraniano sofreu uma humilhação adicional em abril, quando lançou cerca de 300 projéteis contra Israel, quase todos interceptados por forças aliadas, incluindo a Força Aérea Jordaniana e os EUA. Apesar das ameaças, a vida em Israel continua relativamente normal.

O humor nacional foi ligeiramente aliviado pelo sucesso olímpico de Israel no fim de semana, incluindo a medalha de ouro de Tom Reuveny no windsurf, mas a principal preocupação permanece sendo o potencial ataque iraniano.

Em circunstâncias similares no passado, como na preparação para a Guerra dos Seis Dias em 1967, Israel lançou ataques preventivos em vez de esperar ser atacado. No entanto, a administração Biden indicou que Israel estará por conta própria se decidir agir ofensivamente. Assim, a menos que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu tenha surpresas planejadas, Israel deve se preparar para se defender.

O governo israelense pediu à nação para estar preparada. “Quem buscar nos prejudicar pagará um preço muito alto”, afirmou Netanyahu.