Israel chama ação de Guterres por cessar-fogo de “kafkiana”
O porta-voz de Israel, Eylon Levy, respondeu nesta quinta, 7, ao secretário-geral da ONU, o socialista António Guterres, que evocou o artigo 99 da carta da ONU, gesto raro e simbólico que não era realizado há décadas.
O porta-voz de Israel, Eylon Levy, respondeu nesta quinta-feira, 7, ao secretário-geral da ONU, o socialista António Guterres, que evocou o artigo 99 da carta das Nações Unidas (ONU), gesto raro e simbólico que não era realizado há décadas.
O artigo 99 diz que “o Secretário-Geral poderá levar à atenção do Conselho de Segurança qualquer assunto que, na sua opinião, possa ameaçar a manutenção da paz e da segurança internacionais”.
Em entrevista coletiva, disse Eylon Levy:
“Comento agora sobre a atitude kafkiana do Secretário-Geral da ONU, António Guterres, de invocar o artigo 99 da Carta da ONU.
O massacre de 7 de outubro do Hamas foi uma ameaça à paz e à segurança internacionais. Pedidos de um cessar-fogo permanente, que deixaria nossos reféns em Gaza e o regime de terror do Hamas no poder, também são uma ameaça à paz e segurança internacionais.
Os esforços de Israel para desmantelar a organização terrorista do Hamas em resposta ao massacre de 7 de outubro são projetados para defender e restaurar a paz e a segurança internacionais.
On @antonioguterres invoking Article 99: pic.twitter.com/koCvjFLvWP
— Eylon Levy (@EylonALevy) December 7, 2023
As Nações Unidas deveriam ter respondido ao massacre de 7 de outubro no dia 8 de outubro, exigindo que o Hamas se rendesse imediatamente, entregasse seus criminosos de guerra para um tribunal e libertasse os reféns imediatamente.
Na ausência dessa atitude, o povo israelense está agora exercendo seu direito natural e inalienável de autodefesa contra os crimes contra a humanidade do Hamas, e estamos fazendo mais para defender a ordem internacional do que aqueles que estão tentando usar sua influência diplomática para garantir a sobrevivência do Hamas, livre e encorajado para perpetrar outro massacre como o de 7 de outubro, como vem ameaçando fazer desde aquele dia sombrio em que brutalmente assassinou 1.000 de nosso povo.”
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