As forças de Israel lançaram neste sábado, 22, ataques aéreos contra posições do Hezbollah no sul do Líbano, após interceptar disparos de foguetes provenientes da região em direção ao território israelense, violando uma trégua em vigor desde novembro. 

Todos os mísseis foram interceptados, e nenhum grupo reivindicou a responsabilidade pelos disparos. O Exército de Israel confirmou que seis foguetes foram disparados do Líbano em direção à cidade de Metula, no norte do país. Os ataques fizeram acionar sirenes de alerta na região pela primeira vez desde o cessar-fogo. 

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Em resposta, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, autorizou o bombardeio de diversos “alvos terroristas” no território libanês. Segundo a imprensa libanesa, ao menos duas pessoas foram mortas no ataque israelense na cidade de Touline. 

O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, afirmou que “não podemos permitir fogo do Líbano em comunidades da Galileia” e declarou que o governo libanês é responsável pelos ataques originados de seu território.

A resposta israelense incluiu ataques aéreos contra lançadores de foguetes e centros de comando do Hezbollah.

O Hezbollah, após um confronto prolongado, ficou debilitado, mas continua a ser um ator importante na política libanesa.

Israel elimina comandante do Hezbollah

No início deste mês, as Forças de Defesa de Israel (FDI) eliminaram Khodr Said Hashem, um comandante da Marinha do Hezbollah, próximo à cidade de Qana, no sul do Líbano.

“Atividade que representavam uma ameaça ao Estado de Israel e seus cidadãos e constituíam uma violação flagrante dos entendimentos entre Israel e o Líbano”, diz trecho do comunicado oficial.

A imprensa libanesa afirmou que o exército israelense atacou um veículo, deixando uma pessoa morta.

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