Israel assume ponto de passagem de Rafah
A bandeira israelense foi hasteada no local logo após o amanhecer, marcando o controle israelense sobre a área
Nesta terça-feira, 7, as Forças de Defesa de Israel anunciaram que assumiram o controle total do lado palestino do ponto de passagem de Rafah. A operação começou às 7h00 horário de Israel (1h00 horário de Brasília), em resposta direta ao lançamento de foguetes que resultou na morte de quatro soldados israelenses e ferimentos em outros no domingo, 5.
O controle operacional foi estabelecido pelas tropas da 401ª Brigada. Liderada pela 162ª Divisão com apoio do Shin Bet e unidades de inteligência. A operação quer neutralizar terroristas do Hamas que utilizavam Rafah para suas ações. Durante a ofensiva, infraestruturas militares e subterrâneas usadas pelo Hamas foram destruídas.
Como retaliação aos ataques, Israel isolou completamente o ponto de passagem de Rafah e bloqueou a Estrada Salah al-Din. Desde o início da operação, cerca de 50 alvos do Hamas foram atingidos.
A bandeira israelense foi hasteada no local logo após o amanhecer, marcando o controle israelense sobre a área. As autoridades de fronteira de Gaza informaram à Reuters que o ponto de passagem foi fechado do lado palestino, impactando significativamente o fluxo de pessoas e bens.
A operação continua em curso, e mais atualizações são esperadas conforme a situação se desenvolve.
A importância de Rafah
A fronteira de Rafah, localizada no extremo sul da Faixa de Gaza na fronteira com o Egito, representa uma artéria vital para o território palestino, sendo a única passagem que não está sob controle direto de Israel.
Este ponto de passagem assume um papel crítico em múltiplas facetas da vida em Gaza, destacando-se como uma conexão indispensável com o Egito e, consequentemente, com o mundo externo. Rafah é essencial não apenas para a movimentação de pessoas, incluindo as reuniões familiares, mas também para o fluxo de bens e suprimentos essenciais que sustentam a população de Gaza.
A economia de Gaza também depende fortemente do funcionamento deste cruzamento para o comércio e para a entrada de materiais básicos, como medicamentos, combustíveis e materiais de construção. O cruzamento é frequentemente um foco de tensão política, envolvendo negociações entre o governo egípcio, as autoridades de Gaza e outros atores internacionais, refletindo sua posição estratégica tanto nas relações internas quanto externas de Gaza.
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