Israel aprova bloqueio de canal ligado ao Hezbollah
O canal Al Mayadeen reportou a versão mentirosa do Hezbollah de que um míssil israelense atingiu campo de futebol nas colinas de Golã
O governo israelense aprovou neste domingo, 11 de agosto, uma proposta para bloquear o canal de notícias libanês Al Mayadeen, afiliado ao Hezbollah. O ministro Ministro das Comunicações de Israel, Shlomo Karhi, também assinou uma ordem para confiscar os equipamentos da rede e bloquear sites.
Em novembro do ano passado, o gabinete de segurança votou para fechar a estação de notícias via satélite Al Mayadeen em Israel, em conformidade com os regulamentos de emergência que permitem ao governo fechar agências de notícias estrangeiras que podem comprometer a segurança nacional em meio à guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza. No entanto, a medida expirou em janeiro.
A decisão de bloquear novamente o canal ocorreu após “o reaparecimento de representantes terroristas se passando por jornalistas há cerca de duas semanas”, disse um porta-voz do ministério.
O comunicado se refere à presença de um repórter da Al Mayadeen em Majdal Shams, nas Colinas de Golã, um dia depois de um foguete do Hezbollah ter matado 12 crianças e adolescentes em um campo de futebol.
O site Al Mayadeen reportou a versão mentirosa do Hezbollah de que um míssil israelense atingiu Majdal Shams e não um foguete do grupo terrorista libanês. Israel e os Estados Unidos afirmam que a explosão foi causada pelo impacto de um foguete Falaq-1 de fabricação iraniana, que faz parte do arsenal do Hezbollah.
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