Iraque: EUA confirmam ataque a centro diplomático em Bagdá
“As forças de segurança iraquianas não foram capazes de determinar a origem da explosão, que não foi reivindicada”, acrescentou o comunicado de imprensa, especificando que o tráfego aéreo não foi perturbado.
“Aproximadamente às 23h de terça-feira, ocorreu um ataque ao Complexo de Serviços Diplomáticos de Bagdá, uma instalação diplomática dos EUA”, disse a embaixada em um comunicado conciso. “Não foram registradas vítimas, estamos avaliando os danos e as suas causas”, acrescenta o texto.
Num contexto regional tenso, o incidente ocorreu poucas horas antes de uma visita ao Iraque do Presidente iraniano Massoud Pezeshkian, que chegou esta quarta-feira, 11 de setembro, a Bagdá.
As forças de segurança iraquianas relataram uma “explosão” durante a noite, com um alto funcionário de segurança referindo-se a dois disparos de “foguetes do tipo Katioucha”.
O Centro de Apoio Diplomático já foi alvo de ataques no passado, em janeiro de 2022. Anexo à Embaixada dos Estados Unidos, presta apoio logístico e alberga serviços médicos.
Um comunicado das forças iraquianas, publicado pelo general Tahseen Al Khafaji, porta-voz do Comando de Operações Conjuntas, referia-se a uma “explosão” “no interior do aeroporto internacional de Bagdá, na área ocupada pelos conselheiros da coligação internacional.
O ato ainda não foi reivindicado
“As forças de segurança iraquianas não foram capazes de determinar a origem da explosão, que não foi reivindicada”, acrescentou o comunicado de imprensa, especificando que o tráfego aéreo não foi perturbado.
Para neutralizar esta situação explosiva e evitar que o Iraque sofra as consequências das tensões regionais, Bagdá iniciou negociações com Washington sobre uma “retirada” da coligação.
Os Estados Unidos mobilizam cerca de 2.500 soldados no Iraque e quase 900 na Síria, no âmbito desta coligação criada em 2014 para combater o grupo jihadista Estado Islâmico (EI). A aliança inclui pessoal de vários outros países, como França e Grã-Bretanha.
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