Irã diz que Mahsa Amini morreu de “doença cerebral”, e não por espancamentos
Um relatório médico divulgado nesta sexta-feira (7) pelo Irã afirmou que Mahsa Amini, jovem curda morta após ser detida pela “polícia da moralidade”, faleceu em função de uma “doença cerebral” e não por espancamentos...
Um relatório médico divulgado nesta sexta-feira (7) pelo Irã afirmou que Mahsa Amini, jovem curda morta após ser detida pela “polícia da moralidade”, faleceu em função de uma “doença cerebral” e não por espancamentos.
Em documento divulgado pela TV estatal iraniana, a Organização Forense do país disse que o óbito de Mahsa Amini foi causado por uma “intervenção cirúrgica devido a um tumor cerebral aos 8 anos”.
Com 22 anos, Amini foi presa em 13 de setembro por usar “trajes impróprios”. Ela morreu três dias depois no hospital, provocando uma onda de protestos em que mais de 130 pessoas morreram, segundo grupos de direitos humanos.
A família de Amini afirma que ela morreu depois de ser agredida na cabeça.
No Irã, as mulheres são obrigadas a cobrir o cabelo e o corpo abaixo dos joelhos e não devem usar calças apertadas ou com rasgos.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)